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Família de assisense que morreu em acidente de trânsito em 2018 pode ser indenizada por danos morais

Indenização é de R$ 90 mil; condenados são Entrevias, Zapone e motorista do caminhão que provocou o acidente

Redação AssisCity

  • 27/10/21
  • 15:00
  • Atualizado há 164 semanas

A família de Luiz Ernesto Pires Galvão, que morreu em acidente de carro no dia 15 de dezembro de 2018, vai receber R$ 90 mil como indenização pela sua morte.

O acidente aconteceu na Rodovia Rachid Rayes (SP 333) km 385,300, entre Assis e Echaporã, em trecho que passava por manutenção e a sinalização era precária, conforme constam dos autos.

Os condenados a indenizarem a família são a Entrevias Concessionárias de Entrevias S.A., a Zapone Engenharia e Comércio, empresa terceirizada contratada para fazer o serviço de manutenção e sinalização no trecho, e Reginaldo Aparecido Dalberto, motorista do caminhão VW/10.160 de Jaú, que bateu na traseira do veículo Siena Fiat de Assis, de Luiz Ernesto, que estava parado, onde era realizado o sistema de 'siga e pare".

Divulgação - Luiz Ernesto Pires Galvão morreu em novembro de 2018 - Foto: divulgação
Luiz Ernesto Pires Galvão morreu em novembro de 2018 - Foto: divulgação

O pedido inicial de danos morais sofridos pela morte de Luis Ernesto nesse acidente de trânsito era no valor de R$.1.116.060,00.

As partes envolvidas apresentaram suas defesas, mas não foram eximidas da responsabilidade do acidente. Porém, o juiz decidiu pela indenização no valor de R$ 90 mil, sendo R$ 30 mil para cada condenado, considerando que a indenização deve ser como uma reparação dos danos causados e elemento de penalização aos responsáveis pelo acidente. O processo é extinto com resolução de mérito e ação foi dada pelo juiz em 1º instância, ainda cabe recurso, o que significa que as partes condenadas pela Justiça de Assis ainda podem recorrer da decisão e travar uma longa decisão judicial.

Luiz Ernesto era muito conhecido na cidade, tinha uma lanchonete na Avenida Dom Antonio, onde costumava reunir muitos amigos, e se destacava pela sua alegria e bom humor. Amante do carnaval, integrava a Escola de Samba da Vila Operária. Mesmo passados quase três anos de sua morte, familiares e amigos ainda lamentam nas redes sociais.

No acidente também morreu José Agnaldo Benetatti, de 41 anos.

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