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Funcionários técnico-administrativos da UNESP câmpus de Assis estão em greve desde 1º de junho

Professores fazem Assembléia no dia 3 de junho para decidir a respeito da entrada da categoria na greve

Divulgação/Foto: Divulgação

  • 02/06/16
  • 17:00
  • Atualizado há 451 semanas

Após assembléia no dia 31 de maio, que contou com a presença maciça dos funcionários da instituição, o segmento dos funcionários técnico-administrativos da UNESP/ Campus de Assis deliberou por greve diante das pautas não atendidas pela Reitoria da Universidade.

Dentre as diversas reivindicações, os funcionários ressaltam a precarização do Ensino Público Estadual; a diminuição, atraso e até mesmo extinção de verbas de custeio aos estudantes e aos conselhos de curso e a não reposição da inflação acumulada até o período, que gira em torno de 12%.

A CRUESP (Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) fez a proposta de reajuste de 3% aos servidores técnico-administrativos e professores da UNESP, USP e UNICAMP, com implantação a partir do mês de maio na folha de pagamento das universidades, com exceção da UNESP que não previu data para implementação.

A proposta foi veementemente rechaçada pelos segmentos, Campus da UNESP em todo o estado estão declarando greve diante do arrocho salarial e ausência de respostas às questões levantadas.

Os funcionários de Assis juntam forças com os alunos da instituição, que também se encontram em greve desde o dia 20, e juntamente com os campi de Bauru, Franca, Marília, Araçatuba, entre outros, lutam contra a política, talvez proposital, de deterioração das Universidades Públicas do Estado de São Paulo.

Os professores da unidade farão Assembléia no dia 3 de junho, para decidir a respeito da entrada da categoria na greve que já assola, além de diversos campi da UNESP, a UNICAMP e USP.

Segue abaixo o Informe dos Funcionários:

"Prezada Comunidade Acadêmica e Comunidade Externa

Informamos que os servidores Técnico-administrativos da Unesp Assis, reunidos em assembleia realizada no dia 31/05, determinaram por greve a ser iniciada em 01/06.

Tal decisão se pauta, tanto no estado de precarização da Universidade causado por expansões temerárias, quanto no engodo de uma reposição salarial, cujo índice é três vezes menor do que a inflação dos últimos doze meses, e que ainda assim não será aplicado de imediato, como aconteceu na USP e na Unicamp, mas apenas "quando for possível". Desenha-se novamente a mesma situação de 2014 - zero de reajuste com vagas promessas de uma pequena melhoria a ser oferecida em momento incerto.

Informamos ainda que a Comissão de Ética da Greve disponibiliza o e-mail: [email protected] como canal de comunicação com a comunidade em geral, para requisições e esclarecimento de dúvidas pertinentes a esta Comissão.

Em breve enviaremos a lista das atividades essenciais a serem mantidas durante o período de greve para conhecimento.

Os funcionários esperam contar com o apoio dos setores internos e externos à Universidade para que, após este período, possamos continuar oferecendo os serviços de excelência pela qual a UNESP sempre foi conhecida".

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