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Viúva e funcionário público envolvidos em emboscada contra fazendeiro em Iepê são condenados

Decisão foi proferida nesta quarta-feira, 18; 15 testemunhas foram ouvidas

Redação AssisCity com informações do g1

  • 19/09/24
  • 10:00
  • Atualizado há 8 horas

Após dois dias de julgamento e 15 testemunhas ouvidas, o Tribunal do Júri da Comarca de Presidente Prudente condenou nesta quarta-feira, 18 de setembro, Elisângela Silva Paião, viúva do fazendeiro Airton Braz Paião, e o funcionário público municipal Fabrício Severino Gomes Merilis, pela emboscada que vitimou o fazendeiro no dia 21 de setembro de 2022, em Iepê.

De acordo com informações do g1, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), condenou Elisangela a 9 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicial fechado, por homicídio qualificado, de acordo com o Artigo 121 do Código Penal, que envolve a prática de assassinato com agravantes como emboscada ou dissimulação. Fabrício, por sua vez, foi condenado a 4 anos de reclusão, em regime inicial aberto, pela mesma tentativa de homicídio.

Reprodução/g1 - Elisângela Silva Paião e Fabrício Severino Gomes Merilis são condenados por emboscada contra fazendeiro - Foto: Reprodução/Montagem/g1
Elisângela Silva Paião e Fabrício Severino Gomes Merilis são condenados por emboscada contra fazendeiro - Foto: Reprodução/Montagem/g1

Ambos já estavam presos preventivamente. Elisângela estava detida na Penitenciária Feminina em Tupi Paulista (SP) e Fabrício no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá (SP). O julgamento ocorreu no Fórum de Presidente Prudente após um pedido de desaforamento, solicitado pela defesa dos réus e aceito pela Justiça em março deste ano.

Relembre o caso

Em 21 de setembro de 2022, o fazendeiro Airton Braz Paião, de 54 anos, foi vítima de uma emboscada em um canavial em Iepê. Ele foi alvejado com quatro tiros na cabeça e sofreu uma facada nas costas. A investigação da Polícia Civil concluiu que a emboscada foi orquestrada por sua esposa, Elisângela Silva Paião, e contou com a participação de Fabrício Severino Gomes Merilis, funcionário público do município.

Segundo o delegado Carlos Henrique Bernardes Gasques, responsável pelo caso, Elisângela tinha "domínio sobre o fato" e foi indiciada por tentativa de homicídio qualificado. Fabrício também foi indiciado como cúmplice no crime, sendo condenado por tentativa de homicídio.

Três dias após a emboscada, enquanto estava internado na Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente, o fazendeiro Airton Braz Paião foi morto a tiros por um soldado da Polícia Militar, Marcos Francisco do Nascimento, de 30 anos. Após o crime, o policial se suicidou dentro do hospital. Como o autor do homicídio também morreu, sua punibilidade foi extinta.

Reprodução/g1 - Soldado policial militar Marcos Francisco do Nascimento, Elisângela Silva Paião e Airton Braz Paião — Foto: Reprodução/Montagem/g1
Soldado policial militar Marcos Francisco do Nascimento, Elisângela Silva Paião e Airton Braz Paião — Foto: Reprodução/Montagem/g1

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