Desmobilização voluntária de construções irregulares em Cândido Mota avança e empresa estende prazo
Responsáveis têm até 7 de agosto para fazer remoção. Ação se concentra no bairro Água do Macuco, às margens do rio Paranapanema
Assessoria de Imprensa
- 21/07/23
- 10:00
- Atualizado há 77 semanas
Os responsáveis por construções irregulares em Áreas de Preservação Permanente (APP) no reservatório da UHE Canoas I, em Cândido Mota, terão até o dia 7 de agosto para fazer a remoção voluntária das intervenções.
A ação, que se concentra desta vez no bairro Água do Macuco, às margens do rio Paranapanema, é parte de uma ação conjunta entre a empresa CTG Brasil, Polícia Militar Ambiental, o Ministério Público e Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (GAEMA).
Segundo a empresa, a extensão do prazo para remoção voluntária dessas edificações reflete o sucesso do trabalho de identificação e conscientização. Até agora, 11 das 26 construções já foram removidas voluntariamente.
"Estamos considerando essa operação um excelente caso de conscientização e o fator educativo é muito importante, por isso, consideramos um prazo maior e definitivo agora, para que esses ocupantes concluam sua remoção e os demais revejam suas atitudes e iniciem também a sua remoção, de forma voluntária", explica Ivan Toyama, gerente de Fundiário da CTG Brasil.
Na primeira etapa da ação, as equipes envolvidas identificaram e fixaram adesivos notificando os responsáveis sobre a condição irregular das edificações e da necessidade de desmobilização voluntária dessas estruturas.
O que fazer - Os responsáveis que ainda não realizaram a desmobilização voluntária devem procurar a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Cândido Mota localizada na rua Júlia Bertiotti, 179, para esclarecer dúvidas e fazer o cadastramento de responsabilização. Caso os proprietários não se identifiquem, as edificações serão consideradas abandonadas e estarão sujeitas à desmobilização a partir do dia 7 de agosto.
Em 2022, esse mesmo tipo de operação foi realizada com sucesso em Palmital (SP), também no reservatório da Usina Canoas I. Na ocasião, foram 78 construções irregulares desmobilizadas, totalizando 630 m³ de materiais retirados em áreas de APP, um volume significativo.