Buscar no site

Valdir Marcelo foi o quinto e último candidato a prefeito da série de entrevistas da Rádio Marconi, confira na íntegra

  • 15/09/12
  • 11:00
  • Atualizado há 643 semanas

Valdir Marcelo da Silveira no estúdio da Rádio Clube Marconi

A Rádio Clube Marconi realizou nesta semana entrevistas com os candidatos a prefeito de Paraguaçu Paulista. A série de entrevistas teve início nesta segunda-feira (10) e terminou sexta-feira (14). No último dia de sabatina foi a vez do candidato do PT, Valdir Marcelo da Silveira, responder as perguntas dos mais variados temas como educação, saúde, esporte, cultura, meio ambiente, infraestrutura, geração de empregos, entre outros.

A rádio pediu a autorização do juiz eleitoral para realizar esse momento democrático. Ao todo foram 11 perguntas e o candidato teve o tempo de 4 minutos para responder cada uma. O tempo foi cronometrado. A emissora ainda fixou como regra, que não era permitido que o candidato emitisse qualquer tipo de ofensa a outros candidatos

A sequência das entrevistas foi de acordo com a ordem alfabética dos nomes dos candidatos, sendo:

Dia 10/09/2012 - Álvaro Garms Neto

Dia 11/09/2012 - Ediney Taveira Queiroz

Dia 12/09/2012 - Fernando Rodrigo Garms

Dia 13/09/2012 - Márcia Regina Ale Deperon

Dia 14/09/2012 - Valdir Marcelo da Silveira

As entrevistas tiveram como finalidade, levar ao conhecimento dos eleitores as propostas de cada candidato, dando-lhes condições de melhor escolha. A sintonia da Rádio Marconi é AM 1190.

Confira na íntegra a entrevista realizada nesta sexta-feira (14) com o candidato Valdir Marcelo da Silveira.

1 -Recentemente no município nós tivemos a morte de três jovens paraguaçuenses que foram velados no velório municipal. Na madrugada havia uma quarta pessoa sendo velada. Eram 4 velórios e apenas três salas. O espaço ficou superlotado e quase não couberam todas as pessoas. Nosso velório precisa de reforma mas, um problema mais grave ainda é o cemitério. Em seu governo, há planos para um novo cemitério?

R: É um assunto realmente que necessita de muita atenção do poder público e eu vejo que a nossa cidade paga um preço por falta de planejamento, isso há décadas, então a falta de planejamento hoje a cidade passa por esses problemas por falta de planejamento antigo. É por isso que nós defendemos uma mudança total na forma de gestão, a gestão pública, uma gestão aonde possa ter um orçamento participativo, onde a sociedade também possa estar participando, os grupos de estudos, para parar com essa história que nós fazemos obras as pressas e muitas vezes elas acabam não tendo resultado satisfatório. Além do orçamento participativo, a prefeitura todo ano manda as diretrizes orçamentárias, posteriormente o orçamento participativo, ou melhor o orçamento do município, que vai ser discutido na Câmara, ainda não constam até hoje essa mudança, mas nós vamos assumir e vai haver essa mudança, agora eu gostaria também, que nós precisamos fazer um planejamento, de discutir também o Plano Plurianual, que é feito para cada quatro anos, e nós temos que fazer um planejamento pensando numa cidade daqui a 20, 30 anos, ai sim nós tamos realmente propiciando um planejamento. É notório a questão do velório, da dificuldade que se encontra, mas eu vejo que no velório não há uma dificuldade tão grande, há espaço para reforma, para ampliação, então basta haver projeto e ser realizado, agora no cemitério, esse sim já é uma situação bastante complicada, que ainda volto também a respeito do velório municipal, nós temos o problema lá em Conceição de Monte Alegre e na Roseta que também passa, eles não tem um velório municipal, e precisa ser construído, mas na questão do cemitério, eu quero lembrar que Paraguaçu hoje tem uma média de enterros de 1,2, mais de 400 enterros por ano, então hoje está bastante, já está cheio e com dificuldade, eu me recordo que na década de 80 teve uma certa ampliação, não sei quais foram as razões de depois não foi realizado esse novo cemitério, o que eu penso é que hoje eu não teria assim uma proposta pronta, porque isso depende de um estudo, depende também de órgãos como a CETESB para vire dar a sustentação técnica e isso vai acontecer, nós vamos estar fazendo esse estudo, além da cidade, das pessoas que tem o conhecimento técnico, nós vamos trazer a CETESB e vamos estar discutindo e resolvendo essa situação, com plano para longo prazo.

2 - A população paraguaçuense tem se perguntado sobre o futuro do grande lago. Uma grande polêmica foi gerada assim que a imprensa noticiou que o espelho do grande lago será menor que o que era e assim talvez o lazer, a diversão poderiam ficar restritos. Já, o promotor de justiça diz que apesar do espelho d'água diminuir, o projeto do DAEE, Departamento de Água e Energia Elétrica manterá o lazer e diversão no espaço. O prefeito atual, Ediney Taveira Queiroz entrou com um pedido de liminar solicitando a paralisação das obras para que seja recalculado o espelho d'água. Você, como prefeito de Paraguaçu Paulista manteria as decisões tomadas na época da assinatura do convênio entre DAEE, Sabesp e prefeitura ou tentaria na justiça a mudança do espelho d'água como vem fazendo o atual prefeito?

R: Nós, ou seja, qualquer administrador, ele tem que lutar pelo bem da sociedade, ou seja, saúde, lazer, educação, tem que lutar, se é direito ele tem que fazer essa luta para poder melhorar mais, mas é mais uma obra que também no passado faltou planejamento e eu recordo muito bem que na época foi feito em tempo recorde, houve segundo os especialistas, um erro de oito metros, quando na época encobriu a ponte de uma estrada estadual, causou enorme transtorno para muita gente e até aquela vicinal de Paraguaçu, próxima ao balneário, não agüentou e teve muito transtorno, mas eu quero ressaltar que todo esse episódio, quem salvou até de certa forma, que a gente tem aqui que fazer um elogios, a Ong Salvar, porque Paraguaçu estava há mais de 10 anos já pagando impostos ilegalmente para a Sabesp, a Ong entrou com uma representação e houve uma vitória, em torno de 45 milhões, ao Dr. Luis Fernando Rocha por ele ter feito com que essa verba viesse para o município, ao vir para o município a prefeitura entrou para apontar quais obras seriam realizadas, tanto é que outras obras no município estão sendo realizadas, a exemplo da Rua Sete, também com essa verba que vem do pagamento de multa pela Sabesp, segundo o Senhor Edison, eu conversei com ele, senhor Edison, diretor da Sabesp, realmente vai diminuir, mas o local de lazer não vai ser tanto afetado, como há muitas conversas de um lado e de outro, nós não temos certeza, o que ele realmente garantiu é que vai ser realmente prejudicado são os lindeiros e não vai poder ter lá lanchas, Jet ski e outros veículos, mas a área de lazer sim, então o que é que nós vamos estar fazendo, decisão judicial é decisão, pode lutar, mas é muito difícil uma reversão porque a prefeitura de certa forma ganhou, assinou e hoje fica difícil mudar, nós vamos procurar esse local e vamos fazer mais benfeitorias, vamos fazer com que esse local tenha mais atrativos, para bem aproveitá-lo os nossos moradores da cidade.

3 - Os professores da rede municipal sempre reclamam com a falta de incentivo aos professores, piso salarial e plano de carreira. Quais serão seus planos para a Educação?

R: Educação é dos mais importantes, que nós temos que discutir com muito carinho, pois envolve o futuro do nosso país, da nossa cidade, eu gostaria até de aproveitar e mandar um abraço para todos os professores em nome da Priscila, que é a nossa companheira, está junto com nós nessa batalha e está muito nos ajudando na proposta que pretendemos implementar, os professores tem toda a razão de quando faço essa reclamação, porque apesar de 14 anos da municipalização da educação, até hoje não houve um plano de educação na cidade, não há um plano de carreira e nem mesmo estatuto do magistério, apesar que estatuto pode até falar, mas na verdade houve uma cópia de um outro estatuto lá em 98 e até hoje não foi feito o nosso que deve garantir toda situação do professor. A questão de aumento, o piso salarial hoje de professor é de R$1.279,00, PEBM II está em torno de R$1.200, é o menor da região, eu peço que a própria rádio possa fazer um levantamento na região e vocês verão esse piso, que o nosso é menor, nós temos que garantir o piso nacional da educação, que o governo do PT vem realizando para garantir salários dignos em todo país para melhorar a educação, uma outra questão que nós queremos também que vai ser fundamental para desenvolver um projeto de educação, é a necessidade de que a política de educação não seja confundida com a política partidária, a política que houver na administração que estiver no mandato, a educação nós temos que desenvolver esse plano educacional, esse plano que vai estar projetando as crianças, o saber delas para o futuro, e quando nós temos interferência nós fazemos com que o desenvolvimento da educação não tenha a mesma eficiência, então nós vamos garantir aqui a todos os professores, não vai haver mais diretores, cargos de confiança, quero levar aqui o meu respeito a todos que estão ocupando o cargo, mas nós pretendemos realizar concurso, em cima de um novo projeto vai haver concurso para que seja a educação ela tenha o comando sem a influencia política da administração, mas nós pensamos muito também na questão pedagógica, hoje nós temos na sociedade, influencia muitas vezes até da mídia, de programas que levam o vazio no jovem e nós temos que pensar muito na formação pedagógica, a formação onde a criança, o jovem, ele pense no futuro, por isso nós pensamos, além do pleno funcionamento dos conselhos, tanto do Fundeb, como do Conselho de Educação, um plano que venha realmente priorizar uma educação mais humana, mais ética, e preparando o jovem para o futuro.

4 - Há quase 6 anos, desenrola-se a construção do frigorífico de ovinos no município. Atualmente, 95% da obra está concluída, no entanto, não pode ser entregue aos ovinocultores porque falta um projeto para a lagoa de tratamento do chorume e o corredor de abate ainda não está pronto. Em Paraguaçu Paulista, a Associação dos Ovinocultores que existe desde 2001 tem cerca de 14 membros e somando os associados da região são mais de 40 que precisam e querem transformar o município em um pólo de abatimento de ovinos. A obra é do governo federal e de acordo com a Associação de Ovinocultores, assim que estivesse funcionando iria gerar emprego porque teria a necessidade de uma frente de trabalho e também impostos. A associação conta que seria uma referencia na região e poderia matar ao menos 100 animais por dia. Qual poderia ser a sua contribuição para o término das obras do matadouro? Você acredita que o matadouro municipal de ovinos seria importante para o município?

R: Sim, tudo é importante, dentro das nossas propostas nós vamos ter um cuidado muito especial com a área agrícola, com a área da agropecuária, até porque minha raiz, a gente tem esse vinculo maior, gostaria até de mandar aqui um abraço a todos os agricultores, que estão no sitio, na questão do matadouro, se falta o projeto da lagoa de tratamento de chorume acho que é fácil né, a prefeitura tem os seus cargos técnicos que possam fazer esse projeto e não deve ser tão difícil assim, talvez com um pouquinho de vontade política a gente consegue fazer, mas também eu gostaria de aproveitar esse momento que me parece que não é seis anos, eu acho que esse projeto começou na gestão do senhor Edivaldo, 2002, 2003, mas eu gostaria de aproveitar também esse momento, como a área rural ela vai ser benéfica para nós, nós poderemos com esse frigorífico pronto, melhorar e ampliar a criação, não só de ovinos, mas também de vacas leiteiras, que nós podemos fazer aqui um processo de inseminação artificial, que isso pode ajudar muito trazer novos benefícios para todos agricultores, é por isso que nós defendemos no departamento um conselho forte que venha debater junto com o sindicato patronal, com entidades ligadas, a nossa faculdade de agronomia, os formandos, nós podemos trazer técnicos aqui da Embrapa, para estar nos ajudando num projeto novo de ajudar nossos pequenos agricultores, agricultura familiar, o governo federal tem grandes projetos que podem ser implementados, ultimamente anunciamos o PAA, aqui em Paraguaçu, com o esforço dos companheiros, tem funcionado, centenas de famílias tem recebido hoje verduras, mas apenas 37 agricultores ainda tem recebido, se nós pegarmos aqui na nossa vizinha cidade de Assis, que lá o apoio é total da prefeitura, 100 agricultores hoje já são beneficiados, então nós podemos implantar esse projeto com uma quantidade muito maior, ajudar os agricultores, criar novas formas de plantio, conservação de solo, fazer com que a prefeitura, através de seus departamentos, principalmente da educação, compre um numero maior desses alimentos da agricultura familiar do município.

5 - O trânsito no centro da cidade é muito conturbado no início do mês. Muitos carros e muito movimento. Isso, lógico, é ótimo para o comércio. No entanto, há muitas reclamações sobre o número de vagas para estacionamento dos carros. Em algumas cidades da região, os municípios adotaram as zonas azul, onde o motorista paga um valor e se evita que o próprio comerciante, dono do estabelecimento, fique estacionado no mesmo local por muito tempo. O senhor pensa em algum tipo de planejamento para esse problema e também seria a favor da implantação da zona azul?

R: Quero aproveitar e mandar um abraço aos comerciantes da cidade, aos comerciários, é realmente um assunto que precisa ser muito debatido, é uma outra questão que eu vejo que tem uma solução pronta e acabada, mas defendemos um amplo debate com a Associação comercial, com todos os órgãos e mais os comerciantes, Policia Militar, Conseg, para que nós debatendo sim possamos encontrar soluções não paliativas, mas definitivas, além desse problemas, eu gostaria de citar aqui outros problemas que nós precisamos junto ao transito melhorar, me lembro que quando vereador eu tentei muito junto com a Guarda municipal, a Policia Militar, a Prefeitura Municipal fizesse uma campanha de educação de transito, nós precisamos melhorar o transito, nós precisamos ter algum tipo de estudo, para que os ciclistas possam utilizar de mais segurança, mas ao mesmo tempo nós precisamos fazer as campanhas de transito, educando, para que todos possam estar andando com mais segurança e evitar acidentes, podemos também a questão do estacionamento, que é muito mais claro nos dias de chuva, acho que todo mundo sabe que nos dias que chovem, aquela senhora que para ir no banco ela tem que rodar e as vezes ficar 500 metros distante ainda, então nesses dias isso é pior, nós podemos criar um estacionamento, isso é possível e vai organizar, a questão da zona azul ele é mais polêmico porque nós do PT nós já vamos rediscutir a questão das tarifas da iluminação pública e da rede de esgoto, então a sociedade já vai pensar, mas mais uma taxa, agora se não houver outras maneiras, nós podemos estudar uma criação da zona azul não da forma que existe na cidade vizinha, mas que ela possa ajudar onde um carro fica estacionado lá o dia todo, mas além disso nós podemos também melhorar muito o transito com uma política de conscientização de quem trabalha no comercio, dos próprios comerciantes, aonde as vagas, principalmente em frente aos seus comércios, podem estar sendo reservadas para clientes, então é um amplo debate que nós asseguramos que nós vamos estar fazendo e vai ter solução.

6 - Em 1999, foi inaugurado o Centro de Convergência de Paraguaçu e com ele veio a 1ª Festa do Peão que devido as dificuldades financeiras não foi realizada nos anos de 2005 e 2006. A partir do ano de 2007, a festa começou a tomar forma e em 2009 virou Expo Paraguaçu com shows conhecidos nacionalmente. Na sua gestão, você continuará trazendo esses shows renomados e ao mesmo tempo muito caros? Em alguns casos cada show chega a custar de 100 a 500 mil reais. Apesar de Paraguaçu ser Estância Turística, receber a ajuda do governo e apoio das empresas, no final do ano, sempre acaba pagando as contas e por sinal, bem alta. Para realizar a Expo Paraguaçu a prefeitura tem sempre que ajudar. No seu governo a Expo Paraguaçu continuará sendo realizada?

R: Continuar vai ser sim, continuar nos vamos ter que discutir muito a questão do turismo na cidade, porque é humano na cidade nós falar que não temos turismo, e a festa ela faz parte, agora nós não defendemos apenas uma festa, ai é que nós vamos defender o calendário, a organização para a festa ela é que vai determinar a qualidade da festa, eu jamais aceitaria show de 500 mil reais no município, é muito dinheiro, nós temos no nosso país uma quantidade de grandes cantores de diversos tipos, de samba a sertanejo para MPB, nós podemos estar discutindo isso, nós não podemos apenas uma camada da sociedade, claro que nós, aqui nós temos que, as vezes o candidato pode ficar com receio pela juventude, a juventude compreende, o que nós precisamos é realmente falar a verdade, é falar que nós vamos ter festa, que nós podemos ter festa de alto padrão, mas sem o custo tão alto, porque quando nós vemos um pai de família que volta reclamando que não pôde ver o show porque era muito tarde, que não pode comprar o brinquedo, que ele não pôde comprar uma pipoca porque era muito caro, ir também no parque, é difícil, a gente tem que ver todos esses lados, então nós vamos replanejar isso aí, nós vamos continuar com essa festa, dando qualidade, mas esses shows caríssimos nós vamos rever, aliás eu quero aqui falar que nós vamos também fazer uma auditoria, grandes contratos da prefeitura o PT vai ter auditoria para rever tudo isso, nós temos a intenção, pode ser nessa festa ou em outra, de se contemplar também cantores gospel, os evangélicos, os católicos, que você sabe que também leva multidões hoje os shows dos grandes nomes aí gospel, evangélicos e católicos, e porque não nós premiarmos também essa grande parte da cidade, que são os nossos cristãos, então vamos garantir aqui a todos que nós devemos ter sim, vamos continuar, agora se nós não garantirmos a justa realização com os pagamentos que não extrapolam as condições da cidade, você vai prejudicar o comércio, que prejudica o desenvolvimento da cidade, mas eu gostaria de lembrar aqui do nosso paraguaçuense, todo mundo lembra do paraguaçuense e teve questões de se gastar demais, teve muita suspeita e olha o que aconteceu, mas aqui garantimos a continuidade da Expo Paraguaçu.

7 - Por que é tão difícil trazer novas fábricas e empresas para Paraguaçu?

R: Sinceramente, eu não acho que é tão difícil, até a gente fala que não há prefeito que não quer, eu já discordo, Paraguaçu já teve prefeito que não quis que viesse empresa por causa da concorrência de mão de obra, eu vejo da seguinte forma, primeiro, nós temos um departamento de industria e comércio, nós temos que ter vontade de querer fazer as mudanças necessárias, se nós temos um departamento com a estrutura para não funcionar, para não lutar pelo emprego, é melhor não ter esse departamento, se nós preparamos uma área industrial, com uma desapropriação e fazermos a infra estrutura correta e nós termos alguém no departamento que tenha competência, que tenha conhecimento da questão do desenvolvimento, é possível sim nós trazermos empresas para o município, agora vamos ser aqui também francos, jamais Paraguaçu vai conseguir trazer grandes empresas, empresas químicas, seria impossível, isso ai não vem, é grande centro, aí entra a questão da logística, da localização, mas as pequenas, hoje nós temos muitas firmas que querem ter uma filial, que está procurando no interior, se o município não for atrás e não der proteção não vai ter, então depende da nossa vontade política, nós defendemos também a incubadora de empresas, o que é uma incubadora de empresa, a não ser um local, aqui vou defender já, aliás já defendi nas outras campanhas, a Ceagesp, é o local apropriado para uma incubadora de empresas, aonde o cidadão que quer iniciar um projeto, que quer começar uma micro empresa, a prefeitura com parceria com o Senai, com o Sebrae, pode ser outros órgãos também, o Ministério do Trabalho, você pode ajudar alguém dando o primeiro passo hoje, mas de médio a longo prazo sempre há de prezar, então são idéias assim que nós queremos uma sociedade que venha debater, que venha as pessoas que tenha conhecimento em cada local, possa junto com agente estar trazendo as idéias, estar fomentando, e criar as novas possibilidades nesse caso o desenvolvimento de emprego, quero lembrar de um a outra possibilidade de geração de emprego rápida seria as cooperativas, cooperativas de trabalho, cooperativas de costura, tudo isso é possível, além do que nós vamos defender também muito a questão da área rural, da família da agricultura familiar, que essa sim pode gerar muito emprego também.

8 - A saúde está em colapso em todo o país, principalmente pela falta de médicos. Em Paraguaçu, a falta de médico também é um problema. No último concurso, além da baixa procura, algumas especialidades não tiveram nem inscritos. O que você pretende fazer se eleito para mudar essa realidade?

R: A saúde realmente é bastante complexa, mas nós podemos sim, podemos e vamos melhorar porque é uma questão também administrativa, a saúde tem um orçamento de mais de 20 milhões por ano, por mês é em torno de um milhão e setecentos mil reais, eu gosto de falar números porque a sociedade tem que saber o que é dela, o orçamento não é do prefeito, não é de vereador, é dela o dinheiro para ser gastado em beneficio para a população, nos últimos anos o Brasil tem aumentado muito o problema da saúde, que isso não é discutido e talvez não é nem o que a população queira ver, mas eu quero entrar nesse assunto, a questão de hábitos alimentares, a questão da influencia do agronegócio, das grandes firmas que estão poluindo muito a nossa alimentação, nós queremos aqui lembrar também que aqui na cidade nós temos uma quantidade muito grande de gente que está muitas vezes doente por falta de um emprego, de problemas familiares, de tanto stress que está se passando, então nós temos que trabalhar também a política preventiva, que ela pode ser diversas formas, ela precisa ter a parceria com o departamento de esportes e de educação para melhorar a questão da alimentação, aonde possa ter uma rediscutir e conscientizar da melhor alimentação, nós podemos ter mais pratica de esporte, a exemplo, Paraguaçu fez uma academia ao ar livre num lugar respeitando o pessoal do Panambi, mas nós precisamos fazer é muitas academias ao ar livre, o cidadão da Barra Funda, do Aldo Paes Lemes, da Vila Nova, nos reclama, isso nós vamos fazer, isso tudo faz parte, agora na própria gestão há uma necessidade muito grande de uma transparência de como está sendo a aplicação das verbas porque é muito dinheiro, pode ser amenizada agora com a UPA, com o Samu, porque o governo federal tem investido e investido muito, mas nós temos também de melhorar e valorizar os nossos servidores da saúde, os médicos não adianta essa história de reduzir o horário deles, nós temos que pagar melhor, nós temos que conscientizá-los e exigir para que atendam melhor, quando nós tivermos acomodados no atendimento, nós podemos e vamos defender o mutirão para que isso possa estar sendo resolvido, mas nós também precisamos de ter novas idéias, quero dar aqui o exemplo, funcionamento pleno do conselho municipal, que não pode ficar lá para ficar assinando ata, o conselho é para também debater e ajudar a estar solucionando os problemas, prefeito nenhum pode achar que o conselho é contra ele quando vai discutir uma idéia que as vezes a gente é contra o que ele está pensando e sim para estar auxiliando, nós temos dois projetos que eu quero citar aqui, o Poli Saúde, do governo federal, é um projeto que vai fazer que uma especialidade que o cidadão vai ter que ir para São Paulo, ele possa estar sendo resolvido isso via internet, é só a prefeitura estar fazendo esse acordo com o governo federal.

9- O Pronto Socorro Municipal é um grande problema em todos os municípios e Paraguaçu Paulista não seria diferente. Você tem planos no seu governo para o Pronto Socorro.

R: Temos planos, temos planos, é melhorando o Pronto Socorro e a Santa Casa, nós fazendo a continuidade da outra pergunta, nós começamos por melhorar a porta de entrada para a saúde do município, os atendimentos nos postos de saúde, dos PSF, e outros PSF devem ser criados com urgência na cidade, você resolvendo a maioria, você tendo um atendimento que tenha mais dignidade, você vai evitar a grande contingência de pacientes no pronto socorro, mas o pronto socorro em si de que forma que ele funciona, ele tem uma administração própria, mas quem é o gestor de saúde do município, é a prefeitura municipal, quem repassa o dinheiro para a Santa Casa, é a prefeitura, então tem que haver uma administração com participação do departamento de saúde e da própria prefeitura, nós queremos lá participando, primeira coisa, nós temos que valorizar muito os funcionários da santa Casa que recebem o pior salário de toda região, então essa valorização essa capacitação, qualificando para o melhor atendimento, colocando mais funcionários porque é urgente que tenha mais funcionários na Santa Casa, o >s que estão lá estão sobrecarregados, e isso também é um risco, é um atendimento que não tem a mesma eficiência mas é um risco também para os que estão mexendo com pacientes, com remédios e isso dai é muito sério, então nós temos que melhorar fazendo uma participação, espero com essa participação junto a administração, estar resolvendo para que não precisemos tomar algumas atitudes um pouco mais pesadas, digamos assim. Uma outra questão que eu quero estar colocando, são questões que as vezes a própria mídia não mostra, nós vamos rever também a questão dos planos de saúde privado, grandes planos que nós temos nesse pais todo, que eles normalmente utilizam todo o prédio publico, as vezes acontece um problema na saúde, aconteceu lá em tal local público, mas as vezes era questão de um convenio, então nós também precisamos de rever para que essa parte possa estar melhorando e logicamente que o atendimento pelo SUS não seja prejudicado.

10- De que forma você contribuiu para o município nos últimos anos?

R: A questão de contribuição é uma questão até que deve ser analisada com uma amplitude maior, porque até Jesus Cristo afirmou que o que uma mão faz a outra não fique sabendo, analisando a contribuição, eu vejo como assim um diretor de obra e um gari, quem contribui mais para o município, o empresário que emprega ou trabalhadores que fazem gerar a riqueza, um diretor de uma grande rede de televisão que leva muitas vezes programas de sensualidade, programas imorais, de violência, ou o professor que está ali na sala de aula levando ensinamentos e saber para o aluno, então a contribuição a gente analisa muito dessa forma, eu não vejo pessoalmente, a minha contribuição é igual a toda a população de Paraguaçu e eu gosto muito até de uma frase que o finado padre Leo, acho que os católicos lembram, o padre Leo ele deixou uma frase que ele falava assim: seja melhor, mas seja melhor para o seu semelhante, então quanto mais nós sermos melhor para o próximo nós vamos estar fazendo a contribuição melhor, politicamente eu tive um mandato de vereador que fui até colocado entre 1% dos melhores do pais, que nós tivemos uma mandato que eu simplesmente procurei fazer a obrigação de vereador, que é ser fiscalizador, nós não podemos ser vereador que seja avalista de prefeito, puxa saco de prefeito, e eu procurei ser o contrário, ser fiscalizador, naquele momento nós tivemos oito comissões de apuração, não éramos queridos do prefeito, mas nós teríamos que dar resposta a sociedade, aquela que realmente nós somos representantes, espero que o meu trabalho, na minha vida eu seja o exemplo de alguém que lutou por uma sociedade mais humana, que podemos contribuir muito mais sendo exemplo através de uma pessoa que mostra o seu caráter e coragem de enfrentar as questões do mundo político.

11- Como você acredita que deve ser escolhido os diretores de departamentos, politicamente ou por competência?

R: Eu gostaria aqui de colocar e até desculpa se eu estiver errado, mas eu gostaria de falar também, eu Valdir, juntamente Rodrigo Garms, a Márcia Deperon e o Pardal, se nós não mudarmos a forma de administração, a forma de gestão, nós vamos fazer uma administração, nós precisamos mudar a forma de administração publica, uma gestão onde a participação da sociedade seja realmente a questão mais importante, onde a sociedade ela vai contar onde está precisando realmente de um amparo, de melhorias, assim nós vamos estar primeiro combatendo o privilégio, nós não podemos aceitar uma prefeitura que tenha privilégio para um determinado grupo, então você tendo essa vontade de mudança já é a primeira coisa, diretores de departamento devem ser de confiança. Qual a diferença de uma gestão para outra? Ora, conhecimento técnico, a gente não pode colocar pessoas em determinado local que não tenham o conhecimento técnico, e mais que tenha vontade de trabalhar, essa vontade de trabalhar que vai fazer a diferença, essa vontade de se fazer uma gestão ouvindo, fazendo estudos, e procurando melhoria para cada local, não podemos por exemplo, na educação, a educação nós temos que ter o nosso plano educacional, se cada vez que entra o prefeito, ele por os cargos de confiança que ele quer, ele que fazer a educação que ele quer, nós não vamos construir um plano educacional, que vai realmente trazer benefícios para as nossas crianças, nosso jovem em sua formação, então nós não vamos ter neste caso, cargos de confiança para diretores escolares e coordenadores e nós vamos então, dessa forma, garantir aqui que muita coisa vai ser mudada, mas o diretor especifico, não, ele é de confiança, mas eu assumo que nós não vamos jamais ter diretores que não tenha formação técnica e capacidade para administrar aquele local com vontade de resolver os problemas de forma democrática.

Equipe da Rádio Marconi, Fábio Santos, Valdir e a jornalista Bruna Fernandes

Receba nossas notícias em primeira mão!

Veja também
Ver todas as notícias
Mais lidas
Ver todas as notícias locais
Colunistas Blog Podcast
Ver todos os artigos