Julgamento dos acusados de matar e esquartejar gestante em 2008 é adiado em Assis

Nesta quarta-feira, 27, seria realizado o julgamento dos acusados de matar e esquartejar a cozinheira Silvia Cassiano, em Assis.

Segundo informações obtidas junto ao Fórum da Comarca de Assis, o adiamento se deu porque uma das testemunhas arrolada em caráter de imprescindibilidade não foi localizada. Por conta disso, o júri foi redesignado para o dia 27 de agosto deste ano.

A acusação será feita pelo promotor de Justiça Eduardo Henrique Amâncio de Souza, assistido pelo advogado Alexandre Pinheiro Valverde. Já na defesa, atuarão os advogados Alex Luciano Carlos, Sérgio Afonso Mendes, Porfiria Aparecida Albino e Ivan Décio Serra.

O crime ocorreu no dia 8 de março de 2008, quando a vítima estava grávida de cinco meses. Ela dormia na cama de casal junto com seus dois filhos pequenos e desapareceu no meio da noite sem deixar rastros.

Os familiares buscaram por Silvia em Assis e também na região, mas a primeira pista do crime surgiu dois meses depois, quando partes do seu corpo foram encontradas dentro de um saco de lixo em um terreno baldio na zona periférica de Assis.

Após esse fato, a polícia seguiu encontrando outras partes do corpo de Silvia, assim como o bebê que ela gerava. Tratava-se de um menino, que foi localizado juntamente com a cabeça da vítima, em uma cena difícil para todos que acompanharam.

Os policiais constataram que o assassino de Silvia tinha habilidades com faca ou facão, mas apenas em novembro de 2012 é que dois suspeitos foram detidos. Pouco tempo depois, mais dois suspeitos também foram presos.

Dos quatro acusados, dois são irmãos, sendo o ex-marido e o cunhado de Silvia. Os outros dois eram vizinhos da vítima e, ao longo do processo, todos aguardam o julgamento em liberdade.

No decorrer do inquérito policial pelo menos 50 pessoas foram ouvidas, formal e informalmente.

Silvia Cassiano foi morta no dia 8 de março de 2008