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Advogado é preso após furar blitz e quase atropelar policiais em Cândido Mota

O condutor da Amarok foi preso em flagrante

Redação AssisCity

  • 02/11/24
  • 15:00
  • Atualizado há 2 semanas

Na noite de sexta-feira, 1º de novembro, por volta das 21h30, um advogado de Cândido Mota, de 58 anos, foi preso após desobedecer a uma ordem de parada em uma blitz da Polícia Militar, realizada em conjunto com a Polícia Civile o Detran. Durante a "Operação Direção Segura", o veículo, uma caminhonete Amarok, ocupado por três pessoas, furou a barreira policial, quase atropelando um dos agentes e deixando um policial ferido.

O Portal AssisCity teve acesso ao boletim de ocorrência e segundo o registrado, após a evasão inicial, os policiais iniciaram uma perseguição ao veículo. O advogado chegou a parar temporariamente, mas, ao tentar ser abordado, acelerou novamente, empreendendo fuga. O delegado João Fernando Pauka Rodrigues que participava da operação, disparou três vezes contra os pneus do veículo, mas os tiros acabaram atingindo o chão.

Após nova perseguição, o homem foi abordado próximo à sua residência. O condutor estava visivelmente alterado, apresentando fortes sinais de embriaguez, e resistiu à prisão, ofendendo os policiais com xingamentos. Ele prensou dois policiais entre a Amarok e a viatura, sendo necessário que outro PM puxasse o freio de mão da caminhonete para evitar que os policiais fossem feridos. A ocorrência foi registrada com várias acusações, incluindo resistência, embriaguez ao volante e tentativa de homicídio. O advogado se recusou a realizar o teste do etilômetro e a fornecer amostras de sangue para exame toxicológico.

Diante das acusações e do estado do indiciado ele foi levado à delegacia, onde compareceu na presença de um advogado e do presidente da sub-seção da OAB de Cândido Mota. No Plantão Policial, o indiciado comunicou que não estava passando bem e foi encaminhado para atendimento médico sob escolta da Polícia Militar, o que impossibilitou a realização de seu interrogatório.

Os policiais envolvidos também foram submetidos a exame de corpo de delito. Um deles apresentou escoriações no 4º dedo da mão direita e no joelho direito, enquanto o outro teve escoriações e edemas nos antebraços e joelhos.

Após analisar as provas coletadas, a autoridade policial confirmou a autoria e a materialidade da infração, mantendo o auto de prisão em flagrante. Também foi determinada a expedição de nota de culpa ao preso. Segundo o boletim de ocorrência, a prisão provisória foi justificada pela possibilidade de perigo na liberdade do advogado que está hospitalizado sob escolta policial.

O boletim foi registrado como Crime Consumado: Código Penal - Resistência (art. 329); Crime Consumado - Código Penal - Desacato (art. 331); Crime Consumado - L 9.503/97 - Código de Trânsito Brasileiro - Embriaguez ao volante (Art. 306); Crime Tentado - Código Penal - Homicídio (art. 121). Até a publicação da reportagem o Portal AssisCity não conseguiu contato com a defesa do advogado e o espaço está aberto para a manifestação.

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