Casa de Acolhimento às Mulheres Vítimas de Violência terá nome de mulher grávida morta em Assis em 2008
Projeto foi aprovado por unanimidade dos vereadores no dia 21 de novembro
Vereadores da Câmara Municipal de Assis aprovaram por unanimidade o projeto de lei 210/22, de autoria do presidente vereador Luiz Ramão (PSD), que dá nome à Casa de Acolhimento às Mulheres Vítimas de Violência de Sílvia Cassiano.
Sílvia Cassiano, 30 anos, mãe de dois filhos menores de idade, estava grávida quando foi morta e esquartejada em 8 março de 2008, justamente no dia em que se comemora o Dia Internacional da Mulher e partes de corpo, assim como o feto, foram encontrados em diversos lugares dois meses após o feminicídio.
Apesar de o Conselho Municipal de Assistência Social se posicionar contra o nome sugerido para a Casa de Acolhimento, e indicar outro nome, vereadores defenderam a proposta e aprovaram o projeto na Sessão Ordinária do dia 21 de novembro.
O crime barbarizou moradores de Assis e região e segundo delegado Marcelo Okuma, ela foi morta por ter muitas informações sobre o tráfico.
O ex-marido de Sílvia Cassiano foi preso, juntamente com outros dois suspeitos, como um dos responsáveis pelo crime bárbaro, mas foi posto em liberdade em outubro de 2012.
Os acusados foram à juri popular, e, depois de um adiamento, foram absolvidos pelo crime em 2019 por faltas de provas.
Eles tiveram como advogado de defesa o advogado Roldão Valverde.