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Falta de provas garante liberdade ao homem acusado de matar Diego de Souza Paes em Assis

Decisão foi proverida na última quinta-feira, dia 14 de novembro, pelo juíz Adugar Quirino do Nascimento Souza Junior; crime aconteceu em 28 de dezembro de 2023 no Parque Colinas

Redação AssisCity

  • 16/11/24
  • 17:00
  • Atualizado há 5 semanas

O homem de 33 anos acusado de matar Falta de provas garante liberdade ao homem acusado de matar Diego de Souza Paes, de 24 anos, no dia 28 de dezembro de 2023, no Parque Colinas, em Assis, teve a sua liberdade garantida após decisão judicial apontar que há insuficiência de provas que o liguem ao assassinato. A sentença de impronúncia foi proferida na última quinta-feira, 14 de novembro de 2024, pelo juíz Adugar Quirino do Nascimento Souza Junior, que determinou a expedição imediata do contramandado de prisão.

Redes Sociais/Reprodução - Diego da Costa Paes, morto aos 24 anos - FOTO: Redes Sociais/Reprodução
Diego da Costa Paes, morto aos 24 anos - FOTO: Redes Sociais/Reprodução

O crime ocorreu na Rua Cabo João Carlos Moreira, onde a vítima foi alvejada por nove tiros em diversas partes do corpo. Diego foi socorrido por familiares e amigos até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Assis, mas não resistiu aos ferimentos. Na época, dois homens foram identificados como suspeitos e tiveram prisão decretadas, porém estavam foragidos da justiça desde então.

De acordo com a defesa do homem que teve a liberdade garantida, representada pelos advogados Marcos Vinicius Alves da Silva e Laerte Henrique Vanzella Pereira, a decisão baseou-se na falta de indícios de autoria do crime. "Após a audiência de instrução e julgamento, ficou demonstrada a ausência de provas suficientes para responsabilizar o acusado. A decisão faz justiça e permite que ele retome sua vida normal, pois não há nenhuma responsabilização penal contra sua pessoa", destacou os advogados em nota enviada ao Portal AssisCity.

A decisão judicial foi fundamentada no artigo 414 do Código de Processo Penal, que prevê a impronúncia em casos onde não há elementos suficientes para submeter o acusado a julgamento pelo tribunal do júri.

A investigação sobre o caso de Falta de provas garante liberdade ao homem acusado de matar Diego de Souza Paes continua em andamento para identificar outros possíveis envolvidos e esclarecer as motivações do crime.

Repercussão

No dia após a sua morte, uma multidão com centenas de pessoas se reuniu em frente a Igreja Assembleia de Deus do Jardim Eldorado para prestar suas últimas homenagens para Diego. Entre a multidão, se reuniram familiares, amigos e parentes do jovem.

Conhecido como "Dieguim da Viela", ele era filho de Sara de Souza Paes e Arthur Paes Neto.

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