Caminhoneiro de Assis que morreu após batida em Santa Cruz do Rio Pardo é sepultado no Paraná
Nascido e com família em Assis, Herico vivia atualmente em Planaltina, no Paraná, com a mãe, esposa e filhos
Redação AssisCity
- 01/08/24
- 11:00
- Atualizado há 20 semanas
Foi sepultado nesta quarta-feira, 31 de julho, em Planaltina, Paraná, o corpo do caminhoneiro natural de Assis, Herico Lima Sampaio, de 32 anos. Herico morreu na madrugada de terça-feira, 30, após bater com seu caminhão na traseira de uma carreta canavieira no km 311 da Rodovia Engenheiro João Baptista Cabral Rennó, SP-225, em Santa Cruz do Rio Pardo.
Herico era filho único de José Roberto Sampaio, funcionário público que atua na Secretária Municipal de Educação de Assis e tinha uma irmã por parte da mãe Cicera Lima Sampaio, que reside em Planaltina, onde Henrico também morava com a família. Era casado com Paola Claudia Moraes Selva Sampaio e deixa dois filhos, Karen Sampaio de 10 anos e Heitor Sampaio de 5 anos.
Etienne Sampaio, prima de Herico, conta que o jovem de 32 anos sempre foi apaixonado por caminhão e já trabalhava como motorista há alguns anos. Na atual empresa, ele estava há 5 meses e estava retornando ao Paraná no momento do acidente. "Segundo a Polícia, ele acabou dormindo e não viu o caminhão de cana que estava sujo. Ele não bebia, nem tinha vícios, sempre foi motorista", contou ao Portal AssisCity.
Ainda segundo Etienne, Herico iria fazer uma parada em Assis antes de retornar ao Paraná para visitar os familiares e pegar um presente para sua filha mais velha. "Ele ia passar aqui em Assis para pegar uma bicicleta que minha mãe e meu tio (pai dele) deram para a filha mais velha. Como de costume ele sempre parava na casa do meu tio e dormia", disse.
Herico foi velado e sepultado na cidade de Planaltina, no Paraná, onde vivia e era muito querido pelos moradores. "Foi uma homenagem muito bonita, os amigos dele fizeram um cortejo em um caminhão prancha, porque ele era apaixonado por caminhão. Os comércios da cidade abaixaram as portas e os caminhões e carros foram buzinando. Ele era muito bonzinho e querido por todos, sempre ajudava todo mundo, nunca levantou a voz para os pais", disse Etienne.