Buscar no site

Aterro de Inertes e Resíduos da Construção Civil é liberado após 8 meses

Diversas medidas foram adotadas para a melhorias e adequação do espaço

Redação AssisCity

  • 02/12/17
  • 08:00
  • Atualizado há 368 semanas

Após a interdição ocorrida em abril deste ano pelo secretário Estadual do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o Aterro de Inertes de Assis já está em funcionamento total novamente.

A informação foi confirmada pelo secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Fábio Nossack, que explica quais foram as medidas adotadas para a adequação do espaço.

"Nós tínhamos uma interdição parcial do Aterro de Inertes, feita pelo secretário Estadual do Meio Ambiente, desde abril deste ano. Desde então, a administração iniciou as medidas para que a situação fosse regularizada e o local pudesse continuar em funcionamento total. Fizemos uma série de melhorias no espaço, como a colocação de placas do limite de velocidade dos veículos que passam por lá, a disponibilização de um caminhão pipa, para molhar a terra e impedir que levante poeira, além do zoneamento das áreas de triagem, entre outras", afirma.

O Aterro de Inertes é o local adequado para o recebimento de materiais da construção civil, como entulhos, além de outros tipos de descarte.

"O Aterro de Inertes é destinado especialmente para o descarte de materiais da construção civil, como entulhos, mas agora também temos uma área específica para o descarte de volumosos, como móveis velhos, colchões, sofás e outros materiais que muitas vezes a população não sabe como jogar fora e acaba jogando em regiões que não são adequadas para isso. Também contamos com uma zona especial para o descarte de massa verde, que são galhos de árvores, sobras de podas, corte de gramas e jardinagem", salienta.

No caso dos entulhos, Fábio explica que o Aterro faz a reutilização desse tipo de material para outros serviços, como pavimentação de estradas de terra.

"Os materiais que chegam passam por uma triagem e são destinados à zona correta de descarte. Para os entulhos de construção civil, especificamente, eles passam por um triturador e esse material é reaproveitado na pavimentação de estradas rurais, por exemplo, diminuindo assim o volume de material que será enterrado", acrescenta.

Essa medida é importante porque, segundo o secretário, o Aterro de Inertes tem um limite de utilização.

"Após a desinterdição, nós temos a obrigação de apresentar um plano de encerramento do aterro. Ou seja, um dia nós chegaremos a atingir a cota limite de espaço para enterrarmos os resíduos. O plano de encerramento deverá apontar qual é a cota e a previsão para que isso aconteça. Nós já estamos formulando esse plano e devemos entregar em breve para a CETESB, também já contemplando o que poderá ser feito depois com aquele espaço, como a construção de uma indústria ou transformá-lo em um parque, por exemplo. Isso porque o plano de encerramento também prevê o uso posterior da área", diz.

Fábio também salienta que o controle dos materiais e seus destinos estão sendo acompanhados diariamente.

"Nós temos um funcionário no aterro que realiza todo o controle de acesso dos caminhões, caçambeiros e dos munícipes que vão realizar o descarte no local. As placas são anotadas, o tipo de material, o ticket de pagamento no caso das empresas, tudo isso é passado para a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (SEAMA), que tabula essas informações e registra diariamente, para que tenhamos um controle do que está sendo levado para lá", conclui.

Aterro ganhou placas, além de outras melhorias

Receba nossas notícias em primeira mão!

Veja também
Ver todas as notícias
Mais lidas
Ver todas as notícias locais
Colunistas Blog Podcast
Ver todos os artigos