Aterro de Inertes e Resíduos da Construção Civil é liberado após 8 meses
Diversas medidas foram adotadas para a melhorias e adequação do espaço
Após a interdição ocorrida em abril deste ano pelo secretário Estadual do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o Aterro de Inertes de Assis já está em funcionamento total novamente.
A informação foi confirmada pelo secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Fábio Nossack, que explica quais foram as medidas adotadas para a adequação do espaço.
"Nós tínhamos uma interdição parcial do Aterro de Inertes, feita pelo secretário Estadual do Meio Ambiente, desde abril deste ano. Desde então, a administração iniciou as medidas para que a situação fosse regularizada e o local pudesse continuar em funcionamento total. Fizemos uma série de melhorias no espaço, como a colocação de placas do limite de velocidade dos veículos que passam por lá, a disponibilização de um caminhão pipa, para molhar a terra e impedir que levante poeira, além do zoneamento das áreas de triagem, entre outras", afirma.
O Aterro de Inertes é o local adequado para o recebimento de materiais da construção civil, como entulhos, além de outros tipos de descarte.
"O Aterro de Inertes é destinado especialmente para o descarte de materiais da construção civil, como entulhos, mas agora também temos uma área específica para o descarte de volumosos, como móveis velhos, colchões, sofás e outros materiais que muitas vezes a população não sabe como jogar fora e acaba jogando em regiões que não são adequadas para isso. Também contamos com uma zona especial para o descarte de massa verde, que são galhos de árvores, sobras de podas, corte de gramas e jardinagem", salienta.
No caso dos entulhos, Fábio explica que o Aterro faz a reutilização desse tipo de material para outros serviços, como pavimentação de estradas de terra.
"Os materiais que chegam passam por uma triagem e são destinados à zona correta de descarte. Para os entulhos de construção civil, especificamente, eles passam por um triturador e esse material é reaproveitado na pavimentação de estradas rurais, por exemplo, diminuindo assim o volume de material que será enterrado", acrescenta.
Essa medida é importante porque, segundo o secretário, o Aterro de Inertes tem um limite de utilização.
"Após a desinterdição, nós temos a obrigação de apresentar um plano de encerramento do aterro. Ou seja, um dia nós chegaremos a atingir a cota limite de espaço para enterrarmos os resíduos. O plano de encerramento deverá apontar qual é a cota e a previsão para que isso aconteça. Nós já estamos formulando esse plano e devemos entregar em breve para a CETESB, também já contemplando o que poderá ser feito depois com aquele espaço, como a construção de uma indústria ou transformá-lo em um parque, por exemplo. Isso porque o plano de encerramento também prevê o uso posterior da área", diz.
Fábio também salienta que o controle dos materiais e seus destinos estão sendo acompanhados diariamente.
"Nós temos um funcionário no aterro que realiza todo o controle de acesso dos caminhões, caçambeiros e dos munícipes que vão realizar o descarte no local. As placas são anotadas, o tipo de material, o ticket de pagamento no caso das empresas, tudo isso é passado para a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (SEAMA), que tabula essas informações e registra diariamente, para que tenhamos um controle do que está sendo levado para lá", conclui.
Aterro ganhou placas, além de outras melhorias