Professores sinalizam greve após Justiça derrubar liminar e permitir aulas presenciais
Greve pode ter início dia 8 de fevereiro, data marcada para o retorno às aulas na Rede Estadual
Após a Justiça derrubar nesta sexta-feira, 29 de janeiro, liminar que havia sido concedida em Ação Civil Pública movida pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), e que suspendia a retomada das aulas presenciais em escolas públicas e particulares do Estado de São Paulo, a APEOESP sinaliza para uma possível greve da categoria a partir do dia 8 de fevereiro.
Com a suspensão da liminar, as aulas podem ser retomadas a partir desta segunda-feira, 1º de fevereiro.
Os professores da Rede Estadual de Educação de São Paulo podem entrar em greve a partir do dia 8 de fevereiro, data marcada pelo governo Estadual para o retorno das aulas presenciais.
O coordenador da subsede da Apeoesp de Assis, Nilson Silva, conta que o Sindicato já recorreu da decisão, pois considera que alguns itens do pedido não foram analisados pelo desembargador e aguardam que saia alguma resposta ainda nesta segunda-feira.
"As escolas estaduais não estão estruturadas para o retorno presencial das aulas. Sabemos que há uma pressão muito grande das escolas particulares para o retorno, mas somos totalmente contra, pois não é possível garantir que os professores poderão trabalhar com segurança", destaca.
"Em Assis e Cândido Mota estamos respaldados por decretos municipais que proíbem o retorno das aulas enquanto estivermos na fase vermelha. Mas está prevista para o próximo dia 5 de fevereiro uma assembleia para decidirmos se entraremos em greve a partir do dia 8 de fevereiro, pois, já que não houve acordo, a única solução que temos é a greve", considera o sindicalista.