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Alunos do 3º ano vão receber incentivo financeiro para fazer Enem

Lei que cria o programa Pé de Meia será sancionada nesta terça-feira, dia 16

Agência Brasil

  • 16/01/24
  • 16:00
  • Atualizado há 48 semanas

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou nesta terça-feira, 16 de janeiro de 2024, que alunos do 3º ano do ensino médio vão receber incentivo financeiro para participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa para divulgação dos resultados do Enem 2023. A pasta também liberou os resultados individuais dos participantes.

Marcelo Camargo/Agência Brasil - Alunos do 3º ano vão receber incentivo financeiro para fazer Enem - FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Alunos do 3º ano vão receber incentivo financeiro para fazer Enem - FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil

De acordo com o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona nesta terça-feira a lei que institui o programa Pé-de-Meia. A iniciativa prevê uma espécie de bolsa-poupança para que estudantes de baixa renda concluam o ensino médio. "Posso adiantar aqui que haverá também um incentivo para o jovem que fizer o Enem."

"Vai ser uma forma de estimular o jovem regular do ensino médio que vai receber esse auxílio financeiro nos 3 anos do ensino médio, mas, no último ano, no 3º ano, ele vai receber um percentual, um valor para fazer a prova do Enem", explicou.

"Precisamos convencer e mostrar que, primeiro, não há custo nenhum para o jovem. Depois, que é a oportunidade que ele tem para acessar o ensino superior. Não há motivo de o jovem não fazer o Enem", disse.

Dados da pasta mostram que cerca de metade dos estudantes que estavam concluindo o ensino médio em 2023 participaram da última edição do Enem. Outro agravante, segundo Santana, é que, dentre os que se inscreveram, muitos não chegaram a fazer a prova. Dos 1,4 milhão de concluintes do ensino médio que se inscreveram para o exame, apenas 1 milhão participaram efetivamente.

"Precisamos identificar os motivos em cada rede, em cada estado. E dialogar com as redes para identificar os motivos disso", disse.

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