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Serviço de gravidez de risco do Hospital regional de Assis é interrompido e setor corre risco de fechar

Ministério Público, Conselho de Saúde, DRS, direção do Hospital Regional e representantes de cidades da região se unem para impedir fechamento

Redação AssisCity

  • 30/11/22
  • 15:00
  • Atualizado há 103 semanas

Com desfalque em profissionais da saúde para prestarem atendimento no Hospital Regional de Assis a pacientes com gravidez de risco de toda a região, o serviço que já foi interrompido corre risco de ser extinto.

Para evitar o fechamento do setor presta o serviço, o Conselho Municipal de Saúde de Assis, representantes de prefeituras da região, Departamento Regional de Saúde (DRS) de Marília, diretoria do Hospital Regional de Assis e Ministério Público se reuniram na sexta-feira, 25, em busca de uma ação que dê continuidade aos serviços prestados a adolescentes e mulheres com gestação de risco.

O Departamento Regional de Saúde (DRS) de Marília informa que "tem atuado de forma contínua para oferecer toda a assistência para os pacientes da região e a Secretaria de Estado da Saúde, em conjunto com o DRS, segue em tratativas para a contratação de profissionais de saúde para o Hospital Regional de Assis, porém, não há interferência no atendimento aos pacientes".

divulgação - Hospital Regional de Assis - Foto: Divulgação
Hospital Regional de Assis - Foto: Divulgação

Já o Ministério Público, representado pelo promotor doutor Sérgio Campanharo, em atendimento ao Portal AssisCity, informa que o "MP participou de reunião na última sexta-feira no Conselho Municipal da Saúde, oportunidade em que também se tratou da drástica redução de médicos e servidores do HRA (notadamente em razão de aposentadorias) afetando o atendimento do serviço de gravidez de alto risco. Esse serviço atende toda região de Assis", diz o MP.

Segundo Campanharo, "ao final o MP solicitou ao CMS que encaminhasse cópia da Ata da reunião para instauração de Inquérito Cívil, bem como, noticiasse essa situação de risco às lideranças políticas locais visando a atuação para resolução desse problema".

Em relação ao Conselho Municipal de Saúde de Assis, a presidente Benê Quintiliano informa que, em virtude de diferentes leis em vigor, "os programas de saúde jamais podem retroagir, uma vez que envolve risco de prejuízo à saúde dos usuários e somos contrários ao fechamento desse serviço", diz Benê, que informa ainda que a reunião ocorreu ao tomar conhecimento das dificuldades enfrentadas pelo Hospital, "devido à urgência de se buscar soluções e não permitir o fechamento, uma vez que a interrupção já ocorreu".

O Estado foi questionado pelo Portal AssisCity sobre o número médio de atendimentos de gestantes que são atendidas pelo setor, mas até o fechamento dessa edição ainda não retornou.

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