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Ginecologista de Assis fala sobre cuidados essenciais na gestação após os 35 anos

O número de gravidez tardia avançou nos últimos 20 anos no Brasil

Redação AssisCity

  • 24/02/23
  • 14:00
  • Atualizado há 95 semanas

A gravidez tardia, em mulheres maiores de 35 anos, deve ser encarada com um cuidado especial com o corpo e saúde da gestante.

Segundo um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), o número de mulheres brasileiras, que tiveram bebês após os 35 anos avançou nos últimos 20 anos. De acordo com a médica ginecologista, Camila Andrade, da clínica Andradee Medalha, nessa faixa etária a gravidez já é considerada de risco.

"Por isso essa gestante precisa de um cuidado especial, que diminua os riscos e se torne uma gestação bem-sucedida, por isso trouxe cinco recomendações para um planejamento de gravidez", explicou a médica.

- O primeiro e mais importante passo é ter a certeza que quer engravidar nesse momento;

- Consultar um profissional antes de engravidar para um check-up completo;

- Interromper o método anticoncepcional utilizado;

- Iniciar a suplementação indicada pelo médico;

- Aderir hábitos mais saudáveis.

"É importante que haja um planejamento, e que o tratamento médico tenha início antes mesmo da fecundação. A partir dos 35 anos, a gestação deve ser cuidada como uma estratégia de prevenção, e não como um risco em si", destacou Camila Andrade.

Divulgação - Camila Cristina Andrade de Sousa - Foto: Redes Sociais
Camila Cristina Andrade de Sousa - Foto: Redes Sociais

Camila ressalta ainda que em grande parte dos casos de gravidez tardia a mulher necessita de uma suplementação diferenciada, avaliação hormonal e acompanhamento constante de pressão arterial e peso, para que a gravidez avance de forma saudável.

"De 10% a 15% das gestações estão sujeitas a sofrerem abortos, em sua maioria decorrentes a componentes genéticos e quando filtramos para a gravidez tardia, esse índice é ainda maior", explicou a médica.

Com o avanço da idade, aumentam as probabilidades de alterações metabólicas, tireoidites, diabetes, distúrbios de pressão, entre outros. "As chances de uma pré-eclâmpsia nas últimas semanas, por exemplo, são maiores. Essa condição pode acometer tanto gestante com idades mais avançadas quanto adolescentes", finaliza.

Serviço

Clínica Médica Andrade e Medalha

Rua José Bolfarini, 396

WhatsApp: (18) 99609-8069

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