Por 6 votos a 4, prefeita de Palmital não será investigada

Vereadores da Câmara Municipal de Palmital votou nesta segunda-feira, 18, o relatório apresentado pela Comissão para apurar possíveis infrações político administrativas da atual Ismênia Mendes Moraes. Apesar do relatório final apontar algumas irregularidades, a base de apoio da prefeita foi fundamental para a não aprovação e arquivamento da mesma.

A casa estava cheia, e com 6 votos contrários à investigação e 4 à favor, os trabalhos serão arquivados.

Votaram contrário à instauração da CP: Galo Véio, Dito Serafim, Pastor Alexandre, Doutor Eduardo, e os suplentes Adãozinho da Ambulância e Gildásio.

Votaram favorável à instauração da CP: Claudir Fadel, Marquinhos Tortinho, Tózzinho e Edinho Enfermeiro.

Os vereadores Caninha e Homerinho não votaram por serem os autores da denúncia. Valtinho Monteiro não votou porque fazia parte da Comissão.

Caso houvesse a aprovação, a intenção era investigar uma eventual apropriação indevida de valores praticada pela prefeita de Palmital e de ato de Improbidade Administrativa.

Além disso, a Comissão também investigaria a legalidade do termo de acordo de parcelamento e confissão de débitos, firmado entre a Prefeitura e a Autarquia "Serviço de Assistência à Saúde - SAS", no qual a Prefeitura consta como devedora da quantia de R$ 3.331.234,16 que, em tese, caracteriza o crime de Apropriação Indébita. Mas, após a investigação, a Comissão também apurou o débito de mais R$646.124,83, totalizando a quantia de R$3.977.358,99.

O presidente da Comissão, Francisco de Souza, Caninha, informou que "os relatórios serão encaminhados para o Ministério Público e para o Tribunal de Contas".

Sessão Câmara

Vereador Francisco de Souza