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Operação ambiental desmobiliza construções irregulares em Cândido Mota

Ação realizada pela CTG Brasil com apoio da Polícia Militar Ambiental e da prefeitura retirou 250 m³ de material de áreas de preservação permanente

  • 17/08/23
  • 14:00
  • Atualizado há 71 semanas

A CTG Brasil concluiu, no último dia 11 de agosto, operação de desmobilização de construções irregulares localizadas em áreas de preservação permanente (APPs) no reservatório da Usina Hidrelétrica Canoas I, em Cândido Mota. A ação foi concentrada no bairro Água do Macuco, às margens do rio Paranapanema, e teve o apoio da Polícia Militar Ambiental e da prefeitura.

Foram desmobilizados 14 ranchos, 33 passarelas, além da obstrução de 26 acessos irregulares, totalizando 250 m³ de material retirado das margens do reservatório e encaminhado para descarte no aterro sanitário municipal. Cerca de 20 viagens de caminhão foram necessárias para fazer a remoção de materiais e a limpeza das áreas, destinadas à conservação ambiental.

Antes da operação, a empresa promoveu um amplo trabalho de identificação e conscientização junto aos responsáveis visando à remoção voluntária dessas intervenções.

Na primeira etapa da ação, as equipes envolvidas identificaram e fixaram adesivos, notificando os responsáveis sobre a condição irregular das edificações e da necessidade de desmobilização voluntária dessas estruturas.

divulgação - Operação ambiental desmobiliza construções irregulares em Cândido Mota - FOTO: Divulgação
Operação ambiental desmobiliza construções irregulares em Cândido Mota - FOTO: Divulgação

Estes ocupantes foram orientados a procurar a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Cândido Mota para fazer o cadastramento de responsabilização. O prazo para a desmobilização voluntária foi até o dia 7 de agosto.

"Essa foi a segunda operação que realizamos na região, e o fator educativo desta vez foi muito importante para o sucesso de toda a ação e certamente deixará lições para outras operações com foco na conservação das áreas de preservação permanente. Das 26 construções que havíamos mapeado, 12 haviam sido removidas voluntariamente pelos proprietários até o último dia 7, sendo necessário remover 14 estruturas que estavam em estado de abandono. Agora a regeneração natural dessas áreas será potencializada", destaca Ivan Toyama, gerente Fundiário da CTG Brasil.

Em 2022, essa mesma ação foi realizada em Palmital, também no reservatório da Usina Canoas I. Na ocasião, foram 78 construções irregulares desmobilizadas, totalizando 630 m³ de materiais retirados das áreas de preservação permanente.

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