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Médico condenado a 278 anos de prisão, Abdelmassih, é visto na região
Jornal Voz da Terra
- 21/01/11
- 23:00
- Atualizado há 712 semanas
A Delegacia de Investigações Gerais de Assis (DIG) está de prontidão para prender o médico Roger Abdelmassih, caso ele ainda esteja em Assis ou cidades da região. O médico especialista em reprodução humana teve o registro de profissão cassado e foi condenado, em novembro de 2009, pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor contra 39 pacientes em novembro de 2009. A Justiça paulista condenou Abdelmassih a 278 anos de prisão. A sentença foi pelos crimes sexuais cometidos contra 39 pacientes.
Abdelmassih, um dos mais renomados especialistas em reprodução assistida do Brasil, com um luxuoso escritório na avenida Brasil, chegou a ficar preso de 17 de agosto a 24 de dezembro de 2009. O então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu ao médico o direito de responder o processo em liberdade. Por causa dessa liminar, que ainda não tem uma decisão definitiva, o condenado poderia aguardar em liberdade; contudo, em seis de janeiro deste ano houve a decretação de sua prisão preventiva quando o médico pediu a renovação de seu passaporte junto à Polícia Federal.
Ao receber o pedido, a PF comunicou imediatamente o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que interpretou a requisição como intenção de fuga.
EM ASSIS - O mandado de prisão expedido por São Paulo foi passado à DIG de Assis, pois havia a informação de que ele dormiu na cidade, onde mantém vínculos familiares, razão pela qual, segundo o delegado Seccional de Polícia Civil de Assis, Luís Fernando Quinteiro, há suspeita de que ele esteja, ou passou pelo município, sendo a última alternativa mais provável.
Vários moradores de Assis se depararam com o médico, agora procurado pela Justiça.
Uma dessas pessoas é justamente o delegado Quinteiro, que, há cerca de 20 dias do mandado de prisão contra Abdelmassih, o viu conduzindo um veículo grande, de cor escura, pela rua Fernão Dias, centro da cidade, tendo ao lado uma mulher.
Um integrante da imprensa local, também antes da expedição do mandado de prisão, viu o médico, e inclusive tentou se aproximar para uma entrevista, porém foi detido por um segurança dele. Uma outra pessoa, também dos meios de comunicação, viu Abdelmassih na cidade.
