Índice que mede infestação de larvas do mosquito Aedes em Cândido Mota é alto
De acordo com a Prefeitura, de um grupo de 100 residências, 13,2 estão infestadas
A secretaria de saúde do município de Cândido Mota divulgou um levantamento feito pela equipe de agentes de vetores da Vigilância em Saúde do município, realizado no mês de janeiro.
De acordo com Josiane Moreno Hilário, profissional do setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC) da Secretaria de Saúde, o resultado apontado pelo Índice de Breteau, que mede a infestação de larvas do mosquito Aedes Aegypti é de 13,2 no município. "Isso significa que de um grupo de 100 residências, 13,2 estão infestadas. De acordo com parâmetro do Ministério da Saúde a respeito do Índice de Breteau, o resultado é avaliado da seguinte forma: menor que 1,0 é satisfatório; de 1,0 a 2,9, alerta; e acima de 3,0, alto risco. No mesmo período do ano passado, o índice foi de 5,5. Ou seja, estamos com índice extremamente alto e precisamos de todo o cuidado e isso requer apoio da comunidade" descreveu Josiane Moreno.
"Agora mais do que nunca precisamos nos unir e conscientizar sobre a eliminação de criadouros" disse a secretária de Saúde Amanda Mailio Santana que completou "o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya utiliza focos de água parada para se reproduzir. Portanto, é necessária a vistoria constante de quintais das residências, empresas e outros locais para eliminar qualquer acumulo de água que possa facilitar o desenvolvimento do vetor.
"Não cansamos de reforçar que a melhor maneira de evitar a dengue e as outras doenças que também podem ser transmitidas pelo Aedes é por meio da eliminação de possíveis criadouros para o mosquito. Nosso apelo se estende a toda população do município para que cuidem de suas casas e alertem vizinhos sobre a situação", explica Amanda Mailio. "Temos trabalhado muito na prevenção, com ações desde o ano passado, com mutirão de limpeza, o trabalho realizado aos sábados com visitas no programa 'Todos Juntos contra o Aedes', capacitações dos funcionários da área, nebulizações, e outras".
Ao receber a agente de vetores em sua residência, a cândido-motense Leila de Oliveira Chicon comentou sobre a preocupação com o ambiente sem criadouro. "Temos poucas plantas e as que temos são sem os pratinhos e, além disso, temos a preocupação em separar materiais recicláveis como garrafa pet com todo o cuidado. Precisamos zelar os nossos quintais. Trabalho na área da saúde e sei o problema que uma epidemia pode trazer a todo o município" falou Leila de Oliveira.
Agente de saúde durante visita nas casas em Cândido Mota