Delegado pede prisão preventiva para motorista acusado de atropelar e matar agente penitenciário
Suspeito de causar a morte de Ozébio de Camargo Lima foi preso nesta quinta-feira, 24, em Platina; Judiciário tem até segunda-feira, 28, para acatar o pedido de conversão da prisão temporária em preventiva
Redação AssisCity
- 25/10/24
- 15:00
- Atualizado há 3 semanas
A Polícia Civil de Platina, com o apoio das unidades especializadas da DIG/DISE, prendeu nesta quinta-feira, 24 de outubro, o motorista S.P.D.S., acusado de atropelar e matar o agente penitenciário Ozébio de Camargo Lima e fugir do local sem prestar socorro. O caso ocorreu no dia 12 de outubro, em uma estrada rural de Platina (SP), quando o motorista teria conduzido sua caminhonete pela contramão e colidido com a moto de Ozébio, que não resistiu ao impacto.
Após 11 dias foragido, S.P.D.S. apresentou-se à Delegacia de Platina acompanhado de seus advogados, sendo imediatamente interrogado e encaminhado à Cadeia Pública de Lutécia. Em seu depoimento, negou que estivesse alcoolizado no momento do acidente, justificando a fuga por nervosismo, e admitiu estar com a habilitação vencida.
A Polícia Civil, representada pelo delegado Dr. Giovani Bertinatti, solicitou a conversão da prisão temporária em prisão preventiva, a fim de que o acusado permaneça preso até o fim do processo, dada a gravidade do caso e o risco de reincidência. "As investigações levantaram indícios de que o acusado consumiu bebidas alcoólicas no dia do acidente e que ele possuía o hábito de beber e dirigir com frequência", destacou o delegado.
S.P.D.S. enfrenta acusações de homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar), fuga do local do acidente e direção sem habilitação. Somadas, as penas podem chegar a 22 anos de prisão. Já o proprietário do veículo, que teria emprestado a caminhonete a S.P.D.S., responderá por infração ao artigo 310 do Código de Trânsito Brasileiro, que criminaliza a entrega de veículo a pessoa não habilitada ou sob influência de álcool.
A investigação foi concluída e encaminhada ao Ministério Público e ao Judiciário, que agora têm até segunda-feira, dia 28 de outubro, para decidir se o pedido de prisão preventiva será acatado.