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Professor e ambientalista diz que estragos decorrentes das chuvas poderiam ter sido menores ou até mesmo evitados

As chuvas foram acima da média e ações preventivas não foram praticadas

Divulgação

  • 13/01/16
  • 16:00
  • Atualizado há 469 semanas

Como é do conhecimento de todos, o verão 2015/16 está sendo marcado como um dos mais chuvosos da história. Este fato deve-se ao aquecimento das águas oceânicas decorrentes do fenômeno El Niño.

Em decorrência das chuvas acima da média histórica, muitos estragos estão aparecendo por todos os lados, seja nas cidades, seja no campo. Nas áreas urbanas os estragos mais presentes são as inundações, o aumento dos buracos das ruas, os desmoronamentos de terra e em alguns casos, queda de muros, residências e destelhamentos. Nas zonas rurais, os processos erosivos nos campos e nas vias de circulação, os assoreamentos dentre outros, estão entre os danos mais freqüentes.

Para o ambientalista e professor Thiago Hernandes, os estragos e prejuízos decorrentes das fortes chuvas poderiam ser amenizados se ações relativamente simples tivessem sido adotadas ao longo dos anos.

Dentre estas ações, destacam-se, para as cidades, o aumento das áreas verdes para a água infiltrar, gestão adequada dos resíduos pela população e pelo Poder Público para que os mesmos não entupam bueiros, controle sobre os locais que há expansões de moradias, melhoria dos sistemas de drenagem dentre outros.

Para as áreas rurais, destacam-se ações como cumprimento das legislações ambientais referentes às matas ciliares, à reserva legal e às áreas de várzeas; construções e manutenções de mais curvas de nível; manutenções nas estradas rurais para que as mesmas sejam elevadas; construções de mais caixas secas dentre outras ações.

Deste modo, se estes fatores fossem seguidos de forma contínua e preventiva, muito provavelmente as perdas humanas e materiais decorrentes das chuvas seriam menores e em alguns casos, nulos.

"Assim, para que nos próximos verões, e até mesmo neste, os estragos não voltem a ocorrer na mesma intensidade, é necessários que as ações corretivas e preventivas sejam feitas o quanto antes, afinal, antes tarde do que mais tarde, e se nada for feito, é só aguardar para vivenciar os problemas novamente" explica o professor e ambientalista Thiago Hernandes.

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