Presas de Lutécia se rebelam e ateiam fogo em colchões

Terminou por volta das 16h30 desta segunda-feira(21), a rebelião das presas da cadeia pública de Lutécia. Mais de 65 presas participaram do movimento que teve início por voltas as 11h30.

Elas queimaram colchões, atearam fogo na estrutura física do prédio, quebraram vidros e celas onde estavam. A reivindicação das detentas era que parte delas fossem transferidas, já que a cadeia está superlotada. Algumas também se queixavam da falta de estrutura do prédio e de mulheres que já receberam a sentença e deveriam ser transferidas para penitenciárias femininas para cumprir pena ainda estavam na cadeia.

A rebelião só foi encerrada quando as autoridades locais e as presas chegaram a um acordo e a partir de hoje, algumas seriam transferidas.

Fizeram parte da negociação o delegado assistente do seccional, Luis Antônio Ramão, o promotor de justiça da comarca de Paraguaçu Paulista, Luis Fernando Rocha e a chefe do cartório criminal, Célia Aparecida Miranda.

Nesta semana, de acordo com o Delegado Seccional de Assis, Luis Fernando Quinteiro, as presas já seriam remanejadas para a cadeia feminina de São Pedro do Turvo, já que a cadeia de Lutécia será reformada na primeira semana de janeiro.