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Policial se livra da prisão, mas é expulso da corporação em Assis

Redação Assiscity.com

  • 19/10/11
  • 14:00
  • Atualizado há 673 semanas

Tenente coronel PM Dhaubian Braiuoto Braga Barbosa

O policial militar assisense Rogério Rogério Alves Moreira, 32 anos, que foi acusado de envolvimento no roubo de Ibirarema, em 08 de agosto de 2010, e que, depois de meses presos foi inocentado e absolvido pela Justiça, não teve a mesma sorte em relação ao seu emprego. Ele foi expulso da Polícia Militar e, na sexta-feira, teve seu fardamento recolhido.

Para o tenente coronel PM Dhaubian Braiuoto Braga Barbosa, comandante do 32 Batalhão da Polícia Militar do Interior, com sede em Assis, a expulsão foi determinada ao término de um processo administrativo, decidida pelo Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

"A expulsão dele trata-se de uma resposta aos procedimentos administrativos. A administração entendeu que os atos por ele praticados foram errados e, por isso, foi penalizado com a perda da função pública. A farda já foi recolhida, sendo que a pistola que era de uso dele já havia sido retirada" expôs o tenente coronel.

DECISÃO PUBLICADA - A expulsão do miliciano foi publicada no Diário Oficial de sábado, dia 15 de outubro. Em agosto de 2009 o soldado atuava pelo 32º Batalhão de Polícia Militar do Interior na cidade de Palmital e foi acusado de participar indiretamente de um roubo a banco ocorrido em Ibirarema, dando cobertura aos integrantes de uma quadrilha.

Na época, um outro policial militar, Luis dos Santos Junior, de 35 anos, de Cândido Mota, locado em Palmital, também foi preso, acusado de integrar a mesma quadrilha.

No Diário Oficial é declarado que o soldado foi punido com a pena de demissão por conta do "cometimento de atos a instituição e ao estado e desonrosa consubstanciado transgressão disciplinar de natureza grave" em termos do Regulamento Disciplinar da PM.

O CRIME -Segundo o delegado de Assis, que apurou o caso naquela ocasião, Luís Fernando Quinteiro de Souza, a ação começou por volta das 13h40, quando dois integrantes do bando renderam um soldado no grupamento da PM da cidade. Eles tomaram a pistola, o colete à prova de balas e o gás pimenta do policial e o obrigaram a tirar a farda. Um dos ladrões vestiu a roupa e o outro ficou vigiando o soldado.

Simultaneamente, outros integrantes da quadrilha invadiram a delegacia da cidade e dominaram dois investigadores. Enquanto um dos bandidos vigiava os policiais, os outros roubaram uma viatura da Polícia Civil.

Às 13h47, os assaltantes entraram no banco e renderam funcionários e clientes. Em cinco minutos, recolheram R$ 371 mil. Então, voltaram à delegacia para devolver a viatura. Os criminosos que vigiavam os policiais se juntaram ao grupo, que fugiu no Astra de um dos PMs presos.

Captura. Cerca de 30 policiais participaram das buscas. Os soldados da PM Luís dos Santos Júnior, com 34 anos à época, e Rogério Alves Moreira, com 31, além de André Luís Ferreira, de 25, Paulo Aparecido Castro, de 45, e um adolescente foram encontrados em Palmital. Já Edilson Tavares da Silva, de 48 anos, e Orcélio Paulo de Souza, de 42, foram detidos em Cândido Mota. Na capital, Robson Santana, de 23 anos, foi preso em flagrante por porte de arma. Ele tinha duas pistolas ponto 40 da PM.

Os dois policiais indiciados foram presos no Presídio Romão Gomes. O PM Luís dos Santos Júnior continua no cárcere.

Dinheiro recuperado pela PM após o assalto

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