Policia Civil prende verdadeiro motorista que matou enfermeira Patrícia Mariano
49 dias depois, Polícia Civil de Palmital esclarece acidente
Redação AssisCity
- 30/08/23
- 11:00
- Atualizado há 64 semanas
Depois de 49 dias de investigações, a Polícia Civil de Platina descobriu informações que mudam completamente o que se sabia sobre o acidente que tirou a vida da enfermeira Patrícia Mariano. Na tarde desta terça-feira, dia 29 de agosto, um homem foi preso acusado de homicídio com dolo eventual na direção de veículo automotor, fuga de local de acidente e direção com o direito de dirigir suspenso.
O acidente aconteceu na noite de 12 de julho de 2023, na estrada que liga Assis a Platina. Patrícia Mariano, que estava em sua moto, foi atropelada por uma caminhonete Toyota Hilux, resultando em sua morte.
A investigação revelou que o verdadeiro motorista da caminhonete, A.F.C., fugiu do local após o acidente. Um terceiro indivíduo, de 27 anos, assumiu a culpa pelo acidente, acreditando que A.F.C. estava fugindo da lei por outro crime. Segundo informações da polícia, não há nenhum parentesco entre os dois.
O delegado de polícia, Dr. Giovani Bertinatti, concluiu que A.F.C. assumiu o risco de causar o acidente devido à alta velocidade. Ele foi indiciado por homicídio com dolo eventual na direção de veículo automotor, fuga de local de acidente e direção com o direito de dirigir suspenso.
Nesta segunda-feira, dia 28 de agosto, os mandados de busca foram cumpridos em Platina, onde os celulares dos envolvidos foram apreendidos como evidência. A.F.C. foi localizado e preso em Assis, onde confessou o crime.
O homem que inicialmente assumiu a culpa pelo acidente também foi acusado de auto-acusação falsa. A.F.C. está sob custódia e enfrentará audiência judicial.
O acidente
Conforme as informações divulgadas na época, Patrícia dirigia sua moto pela rodovia quando a caminhonete, no mesmo sentido de direção, atropelou a motociclista que foi arremessada a cerca de 50 metros do local do acidente.
O homem que alegou estar dirigindo o veículo no dia do acidente disse não ter visto a motocicleta no momento em que a atingiu, e que os faróis da moto estavam apagados o que, posteriormente, foi constatado pela polícia ser também falso.
A mulher não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Família
A motociclista era técnica em enfermagem, e atuava na Santa Casa de Assis, de onde estava vindo após o término de seu plantão.
A mulher era moradora de Platina, deixou o esposo e dois filhos.