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Polícia Civil de Assis prende sobrinho de Alceu Garcia, morto a pauladas no último domingo, 19

O autor, de 32 anos, confessou o crime à polícia alegando legítima defesa; Delegado indiciou o acusado por homicídio qualificado

Redação AssisCity

  • 21/01/25
  • 12:00
  • Atualizado há 12 horas

A Polícia Civil de Assis, por meio das Delegacias Especializadas DISE/DIG, esclareceu em menos de 48 horas o homicídio ocorrido no último domingo, dia 19 de janeiro de 2025, e prendeu o autor na manhã desta terça-feira, 21.

De acordo com as investigações, E.S.G., de 32 anos, sobrinho da vítima, foi identificado como principal suspeito logo após o crime. Ele fugiu do local no dia do ocorrido, dificultando sua localização imediata. O delegado responsável pelo caso, Dr. Giovani Bertinatti, solicitou a prisão preventiva do suspeito, que foi rapidamente deferida pelo Poder Judiciário.

Reprodução/Polícia Civil - O autor, de 32 anos, foi preso na manhã desta terça-feira, 21 - Foto: Reprodução/Polícia Civil
O autor, de 32 anos, foi preso na manhã desta terça-feira, 21 - Foto: Reprodução/Polícia Civil

Preso nesta terça-feira, o autor confessou o crime, alegando legítima defesa. Ele afirmou que foi até a casa do tio e, durante uma discussão sobre a subtração de objetos no passado, foi acusado e agredido pela vítima. Para se defender, teria usado um cabo de enxada encontrado no local e, após o confronto, levado um botijão de gás, justificando "necessidades financeiras".

Contudo, o delegado destacou que a versão apresentada não é convincente. "O autor já havia respondido a inquérito policial por agressões físicas contra o mesmo tio. Além disso, sua fuga e a subtração do botijão de gás após as agressões reforçam a suspeita de que não houve legítima defesa. Ele é usuário de drogas e já possui histórico de crimes patrimoniais", afirmou Bertinatti.

E.S.G. foi indiciado por homicídio qualificado, considerando o meio que impossibilitou a defesa da vítima, e furto qualificado por abuso de confiança. Caso condenado, as penas máximas dos crimes podem ultrapassar 38 anos de reclusão.

"Nosso objetivo é garantir que ele permaneça preso durante todo o processo judicial", concluiu o delegado.

Por determinação legal, o nome completo e imagens do acusado não foram divulgados pelas autoridades.

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