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"Estar no meio do povo fazendo pipoca é uma forma de me manter viva", diz Vovó Clélia

Pipoqueira em Assis há 62 anos, Clélia Teodoro conta sobre como uma tradição familiar se transformou em uma paixão

Redação AssisCity

  • 28/07/24
  • 09:00
  • Atualizado há 5 semanas

Assis é uma cidade cheia de histórias inspiradoras, e uma delas é a de Clélia Teodoro Ireno, apelidada por muitos como Vovó Clélia. Aos 75 anos, ela continua a encantar gerações com sua pipoca, mantendo viva uma tradição familiar que começou quando ela tinha apenas 13 anos. "Eu comecei ajudando minha mãe, e agora estou com 75 anos", conta Vó Clélia, lembrando com carinho do início de sua jornada.

Portal AssisCity - Pipoqueira em Assis há 62 anos, Clélia Teodoro conta sobre como uma tradição familiar se transformou em uma paixão - FOTO: Portal AssisCity
Pipoqueira em Assis há 62 anos, Clélia Teodoro conta sobre como uma tradição familiar se transformou em uma paixão - FOTO: Portal AssisCity

A história da pipoqueira que, há 62 anos, encanta os assisenses com a sua simpatia está profundamente entrelaçada com a de sua irmã Zenaide. Ambas são conhecidas por sua dedicação ao ofício e são as pipoqueiras mais antigas de Assis. "Minha irmã Zenaide também é pipoqueira há mais de 30 anos", revela Vó Clélia, destacando o legado que começou com sua mãe, Dona Aurora Teodoro, que criou seus 17 filhos com a renda das vendas de pipoca, transformando a vida de cada um deles da maneira que pode. "Nós vínhamos todos pequenininhos com a minha mãe aqui para a cidade e ela nos ensinou a fazer isso aqui para viver", contou.

Para Vó Clélia, a venda de pipoca é mais do que um meio de vida; é uma terapia e uma forma de se manter conectada com as pessoas ao seu redor. "Desde que eu perdi minha filha e meu neto, eu sinto que preciso estar no meio do povo fazendo pipoca sempre, a minha vida inteira, é uma forma de me manter viva", explica.

No carrinho de uma das vózinhas mais conhecidas da cidade, a pipoca doce e salgada fazem sucesso igualmente. Além disso, ela também oferece algodão doce, atraindo crianças e adultos. "Faço as duas, e faço algodão doce também", diz com um sorriso. Para ela, vender pipoca não é cansativo; é uma paixão. "Eu adoro ficar no meio do povo", afirma.

O deslocamento do carrinho de pipoca é facilitado por um ajudante, que transporta o equipamento numa "pampinha". "Eu tenho um jovem rapaz que é meu ajudante e que traz para mim e leva também numa pampinha. Sou muito grata pela ajuda que recebo e pelos amigos que faço por aqui", explica.

Para encontrar e saborear a pipoca da Vovó Clélia não é difícil, basta estar andando pelo centro e encontrar um carrinho com uma senhorinha simpática no comando da máquina. A pipoca de Vó Clélia é conhecida por sua qualidade e frescor. "Faço a pipoca quentinha na hora", finalizou.

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