Caso de Ana Carolina Montolezzi vai a júri popular cinco anos depois
Completando 5 anos nesta sexta-feira, 25 de agosto, o caso se encaminha para um novo capítulo na justiça
Redação AssisCity
- 25/08/23
- 16:00
- Atualizado há 70 semanas
O triste caso de Ana Carolina Montolezzi retorna à pauta da justiça anos após o seu acontecimento. Nesta sexta-feira, dia 25 de agosto, o crime que comoveu a cidade de Assis em 2018 completa cinco anos. A história, porém, ganha um novo capítulo com o anúncio de que o caso vai a júri popular ainda este ano, em 22 de novembro, às 9h da manhã.
Em entrevista concedida ao Portal AssisCity, Márcio Montolezzi, pai de Carol Montolezzi, compartilhou a saudade e a angústia que marcaram esses cinco anos de ausência. "São cinco anos de saudade e de tristezas. A única coisa que eu quero é que a justiça seja feita e ele pague por tudo o que ele fez", desabafou.
Montolezzi ainda faz um apelo para que a comunidade esteja presente no dia do julgamento. "Conto com a presença dos amigos e dos parentes no Tribunal do Júri, precisamos continuar lutando por justiça, pela Carol", finalizou.
Relembre o caso
Na noite de 24 de agosto de 2018, a jovem Carol Montolezzi, de 17 anos, foi ferida na cabeça por um disparo de arma de fogo efetuado pelo seu padrasto, Édson Gonçalves de Oliveira. A Polícia Militar respondeu ao chamado para socorrer Carol, que foi levada ao Hospital Regional de Assis, mas não sobreviveu aos ferimentos.
O padrasto fugiu do local, sendo posteriormente detido pela polícia no anel viário de Cândido Mota, dirigindo seu próprio veículo. Naquele momento, as informações sugeriam que o disparo tinha sido acidental, resultando na concessão de liberdade provisória a Edson ainda em agosto do mesmo ano do crime, em 2018.
*Atualização às 17h37 - 25/08/2023 - O advogado que acompanhou a audiência de custódia na época, Rodrigo Branco Montoro Martins, concedeu entrevista ao Portal AssisCity. Desde de setembro, de 2018, o advogado Alexandre Valverde assumiu o caso e ao ser procurado pelo Portal AssisCity nesta sexta-feira, dia 25 de agosto, não quis dar entrevista sobre a linha de defesa do seu cliente.
O julgamento, marcado para 22 de novembro, promete trazer à tona as complexidades desse evento e buscar uma resolução justa para uma história que tem afetado profundamente a vida de todos os envolvidos.