Autista de 7 anos diagnosticado com câncer precisa de ajuda
Calebe precisa fazer o tratamento e a família não tem condições de custear
A família de Calebe Donizeti dos Santos, de apenas 7 anos de idade, tem passado por muitas dificuldades para conseguir fazer o tratamento para o garoto, que foi diagnosticado com uma espécie de câncer chamada Linfonodomegalia. O menino também tem autismo e faz tratamento em Marília há quatro anos.
Viviane Cristina da Silva Santos é mãe de Calebe. A família mora no Bairro Maria Izabel, em Assis, e Viviane conta que a luta para iniciar o tratamento foi muito dura.
"Desde o ano passado, o Calebe apresentou alguns nódulos perto do pescoço. Na primeira ultrassonografia havia 15 nódulos ao todo. O médico pediu para que o exame fosse refeito e, após 30 dias, o número já tinha passado de 30, além do aumento de tamanho. Foi uma grande batalha desde então, pois Assis não tem mais tratamento oncológico de pescoço e cabeça, devido ao corte de gastos. Tivemos que passá-lo por um médico particular e a consulta custava R$500,00. Depois de explicarmos a situação, conseguimos abaixar o valor para R$350,00" afirma.
"O médico examinou o Calebe e constatou que os nódulos estavam no pescoço todo, mas seria preciso fazer uma biópsia, que o SUS não faz. Só esse procedimento custa em média R$1 mil, além da cirurgia, que seria na faixa de R$2 mil. Como ele já fazia tratamento em Marília, buscamos um encaminhamento para que ele pudesse tratar também desta doença lá. Passamos muito sufoco para conseguirmos vaga e foi um processo difícil, até que conseguimos passar por um especialista", acrescenta.
Os nódulos do pescoço do menino são benignos, mas ele precisa fazer a biópsia para poder iniciar o tratamento o quanto antes.
"Infelizmente todo o custo de ir para Marília e comprar medicamentos é muito alto. Tenho um bebê de seis meses, meu marido está desempregado e todas as contas estão atrasadas. Não conseguimos pagar luz e água, e estamos com medo de serem cortadas. Os antibióticos necessários para o tratamento dele não serão baratos, segundo a médica já informou, e o SUS nem sempre tem a medicação correta. Ele também toma outros remédios, por conta de ser autista, e não sei como faremos para pagarmos tudo isso", diz.
"Temos recebido uma cesta básica da minha cunhada, para conseguirmos comer. A Tânia, do projeto Meu Anjo Daniel também tem nos ajudado bastante. Ela doou um par de chinelos trabalhados para fazermos uma rifa e tentarmos levantar alguma quantia. Precisamos de qualquer forma de ajuda, seja em dinheiro, em fraldas, em alimentos, o que as pessoas puderem", salienta.
As rifas já estão sendo vendidas pelo valor de R$2,00. São 100 números que ajudarão a família com pelo menos R$200,00. Quem puder ajudar, de qualquer maneira, pode entrar em contato com Viviane pelo telefone (18) 99716-0172.
Calebe Donizeti dos Santos