Após ser impugnado pelo MP, Márcio Veterinário renuncia à candidatura de vereador
Célio Diniz e Nilson Pavão também tiveram o registro de candidatura impugnado pelo MP
Márcio Veterinário, após ser condenado em terceira instância com base na Lei da 'Ficha Limpa' e optado pela candidatura ao cargo de vereador nas eleições municipais de novembro desse ano, teve seu registro impugnado pela Promotoria Pública. Antes mesmo de ter a decisão da juíza eleitoral, sobre acatar ou não o pedido de impugnação, Márcio Veterinário decidiu renunciar à candidatura.
Em sua alegação, segundo documento protocolado em 12 de outubro, Márcio Veterinário alega que sua decisão de renunciar está vinculada a motivos pessoais. Ele já havia feito seu registro sob o número 11258, pelo PP.
O pedido de impugnação de Márcio Veterinário foi feita pelo promotor José Calderoni Júnior e o candidato teria o amplo direito de defesa e prazo aberto para apresentar recurso.
Conforme trâmites legais, o pedido de impugnação seria apreciado pela juíza Eleitoral Silvana Cristina Bonifácio Souza, com prazo até o dia 26 de outubro. Sua decisão poderia acatar ou não o pedido do MP. O pedido de desistência do candidato ainda será apreciado pela juiza eleitoral e não foi publicado no site do TSE.
Além do pedido de impugnação do candidato Márcio Veterinário, o mesmo promotor pediu a impugnação de outros dois candidatos que ocupam cargos eletivos, Célio Diniz e Nilson Pavão.
Sobre o pedido de impugnação de Célio Diniz, que ainda será apreciado pela juíza de Direito da 15ª Zona Eleitoral de Assis. De acordo com o pedido do Ministério Público, Célio Diniz "foi condenado à suspensão dos direitos políticos por cinco anos, em decisão de primeira instancia confirmada por órgão judicial colegiado por ato doloso de improbidade administrativa que importou lesão ao patrimônio público", enquanto vereador em 2004 em votação de projeto de subsídio.
Outro pedido de impugnação do mesmo promotor é referente à candidatura de Nilson Pavão, que também ocupa atualmente o cargo de vereador, e busca a reeleição. O promotor entende que sua capacidade plena de saúde mental está comprometida e que seu mandato tem sido conturbado, com licenças de saúde e internações por dependência química, entre distúrbios comportamentais.
Nilson Pavão atualmente encontra-se asilado no Lar dos Velhos em Assis, de onde tem participado das sessões em formato remoto com auxílio de servidor municipal.
ATUALIZAÇÃO: 16 de outubro de 2020, às 11h.