Quem tem vitiligo tem ausência de melanina, pigmento que dá cor a pele. Assim a pele apresenta-se com manchas brancas, sem pigmento.
Essas manchas podem crescer ou ficar do mesmo tamanho por anos. A influencia genética, stress psicológico, déficit do sistema imunológico - que destrói indevidamente os melanócitos -, ou até graves queimaduras solares são gatilhos para deflagrar o vitiligo.
O início da doença é repentino e qualquer parte do corpo pode ser afetada. Uma vez descartada pelo médico dermatologista, outras doenças imunológicas como lúpus, alopecia areata etc., trata-se a parte estética.
Não há cura definitiva, o que se busca e frear a evolução da doença e estimular novamente a pigmentação. O tratamento pode ser oral, local, com ou sem laser, e com o uso de luz ultravioleta tipo B de banda estreita.
Para os casos que não respondem a nenhum dos tratamentos convencionais ou modernos, podem-se adotar medidas de camuflagem. Como uma boa maquiagem, por exemplo, ou bronzeamento a jato. Existe ainda a opção da dermopigmentação definitiva dos locais afetados pela doença. Na Clinica Ganassin, a Valdirene (Val) que tem especialização e experiência de mais de dez anos no Japão, em micropigmentação de hipocromias, de maquiagem definitiva de olhos, boca e sobrancelhas é quem cuida dos pacientes nessa situação.
Trata-se, efetivamente, de uma micropigmentação muito parecida com a que é usada para redefinir sobrancelhas, ou tatuar partes do corpo como aréolas dos seios pós mastectomia. Esse tipo de procedimento deve ser feito sempre sob supervisão de um dermatologista.
Vitiligo não é contagioso e tem uma ou varias soluções para cada caso. Busque a sua.
Uma curiosidade: a luva que o cantor Michael Jackson usava para encobrir seu vitiligo foi vendida para um comprador de Hong Kong que pagou 420.000 dólares pela peça.
Dra Carla Ganassin