Fim do horário de verão e as alterações hormonais
Dia 16 de fevereiro acaba o horário de verão
"Refeições leves, evitando gorduras, frituras e excesso de proteína animal contribuem para o organismo se adaptar com o fim do horário de verão. Porém, o mais importante é dormir corretamente. Apesar de atrasar o relógio, o ideal é não perder o número de horas habituais de sono. Essa é a parte fundamental para a boa adaptação das mudanças de horários, seja o de verão ou de fusos horários distintos", alerta o Dr. Marcio Krakauer, endocrinologista diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).
Alguns impactos hormonais decorrem desse ajuste no relógio. O mais relevante é o no cortisol, hormônio produzido pela glândula suprarrenal enquanto dormimos. Por isso, nos primeiros dias de ajuste aos novos horários, pode haver mais cansaço, ansiedade, dificuldade para acordar, uma certa irritabilidade, mas nada que não seja naturalmente ajustado pelo organismo.
"A regulação do sono é o que pode provocar as alterações glicêmicas dos pacientes diabéticos, principalmente os que têm diabetes tipo1, que precisam de insulina", comenta Dr. Krakauer.
Para quem faz uso contínuo de medicamentos, uma dica importante é seguir o relógio para manter os horários de rotina para os remédios.