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Como a tecnologia pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos idosos

  • 22/09/23
  • 08:00
  • Atualizado há 60 semanas

A população mundial está envelhecendo rapidamente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com 60 anos ou mais deve dobrar até 2050, chegando a 2 bilhões. Jogue e ganhe no cassino online. Esse fenômeno traz desafios e oportunidades para a sociedade, que precisa garantir o bem-estar e a dignidade dos idosos.

Uma das formas de fazer isso é usar a tecnologia para promover a saúde, a segurança, a autonomia e a inclusão social dos idosos. Existem diversas soluções tecnológicas que podem contribuir para melhorar a qualidade de vida dessa parcela da população, tais como:

· Dispositivos vestíveis (wearables): são aparelhos que podem ser usados no corpo, como relógios, pulseiras, colares ou óculos, que monitoram dados de saúde, como batimentos cardíacos, pressão arterial, nível de glicose, temperatura corporal, etc. Esses dispositivos podem alertar os idosos e seus familiares ou cuidadores sobre possíveis problemas de saúde, além de fornecer informações úteis para a prevenção e o tratamento de doenças.

· Assistentes virtuais: são programas de computador que usam inteligência artificial para interagir com os usuários por meio de voz ou texto, como a Cortana, a Siri, o Google Assistant ou o Alexa. Esses assistentes podem ajudar os idosos a realizar tarefas cotidianas, como fazer compras, pagar contas, agendar consultas, pedir comida, tocar música, ler notícias, etc. Eles também podem oferecer companhia, entretenimento e estímulo cognitivo para os idosos, além de facilitar a comunicação com familiares e amigos.

· Robôs: são máquinas que podem se mover e realizar ações físicas, como limpar, cozinhar, carregar objetos, etc. Eles podem auxiliar os idosos nas atividades domésticas, na mobilidade e na segurança, além de proporcionar interação social e emocional. Alguns exemplos de robôs que já estão sendo usados para cuidar de idosos são o Paro, um robô em forma de foca que acalma e conforta os idosos com demência, o Pepper, um robô humanoide que conversa e dança com os idosos, e o ElliQ, um robô que lembra os idosos de tomar seus remédios, fazer exercícios e se conectar com seus entes queridos.

Além dessas tecnologias, existem outras que podem ser úteis para os idosos, como:

· Aplicativos: são programas que podem ser instalados em smartphones, tablets ou computadores, que oferecem diversos serviços e funcionalidades para os idosos, como jogos, cursos, redes sociais, mapas, transporte, saúde, etc. Esses aplicativos podem ajudar os idosos a se manterem atualizados, informados, educados, divertidos e conectados com o mundo.

· Sensores: são dispositivos que podem detectar e medir variáveis físicas ou químicas, como movimento, luz, som, temperatura, umidade, gás, etc. Eles podem ser instalados em ambientes, objetos ou pessoas, e enviar dados para uma central de monitoramento ou controle. Esses sensores podem ajudar os idosos a prevenir acidentes, como quedas, incêndios, vazamentos, etc., além de otimizar o uso de energia, água e outros recursos.

· Realidade virtual e aumentada: são tecnologias que criam ambientes ou objetos virtuais que se misturam com a realidade, por meio de dispositivos como óculos, capacetes, luvas, etc. Eles podem proporcionar experiências imersivas e interativas para os idosos, como visitar lugares, aprender habilidades, reviver memórias, etc.

Essas são apenas algumas das tecnologias que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos idosos. No entanto, é importante ressaltar que elas não substituem o contato humano e o cuidado afetivo, que são essenciais para o envelhecimento saudável e feliz. A tecnologia deve ser usada como uma ferramenta complementar, que respeite a individualidade, a privacidade e a autonomia dos idosos, e que promova a sua participação ativa na sociedade.

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