Motorista de carreta envolvida em perseguição em Maracaí já tinha passagem na polícia por roubo de caminhões
Criminoso conhecido pelos meios policiais morreu após troca de tiros com a PM; perseguição começou em Sorocaba e terminou em Maracaí
Redação AssisCity
- 29/11/24
- 14:00
- Atualizado há 9 horas
Na manhã desta sexta-feira, 29 de novembro, uma perseguição policial envolvendo uma carreta tanque roubada terminou com a morte de Paulo Cesar Oliveira Silva, no km 463 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Maracaí. O suspeito era apontado como autor do roubo do veículo, que tinha placas de Uberlândia/MG, e possuía extensa ficha criminal.
De acordo com informações da Polícia Militar, o veículo foi roubado na cidade de São Paulo, e sua presença chamou a atenção de equipes do Policiamento Rodoviário (TOR) durante patrulhamento na Rodovia Castello Branco, em Sorocaba, por volta das 4h da manhã. Ao ser sinalizado para parada, o motorista desobedeceu e começou uma fuga em alta velocidade, dando início a uma longa perseguição pelas rodovias paulistas.
Durante a fuga, o condutor provocou diversos acidentes. Um dos casos envolveu um Toyota Etios que, após ser atingido pela carreta, rodopiou na pista e sofreu sérios danos. Apesar da gravidade do impacto, os ocupantes do veículo não se feriram.
A perseguição se estendeu até Maracaí, onde equipes da Força Tática continuaram acompanhando o veículo pela Rodovia Raposo Tavares (SP-270). Durante a abordagem, o suspeito efetuou disparos contra os policiais, que reagiram. No confronto, Paulo Cesar Oliveira Silva foi baleado e não resistiu aos ferimentos. A polícia apreendeu uma pistola Smith Wells calibre 9mm.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito era velho conhecido dos meios policiais, com antecedentes por furto, roubo e receptação qualificada. Ele era investigado por envolvimento em um esquema de roubo e venda de caminhões e carretas roubadas.
O trecho da rodovia ficou interditado durante a manhã para os trabalhos da perícia e remoção do veículo. Por volta das 11h45, foi realizado a liberação do eixo principal da rodovia, porém no km 462+956, o tráfego ainda flui pelo acostamento da via.