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Suplente de Nilson Pavão questiona legalidade em sua volta para a Câmara

Segundo Ernesto Nóbile, há uma ação no Ministério Público de interdição de Nilson Pavão

Redação AssisCity

  • 27/08/20
  • 15:00
  • Atualizado há 221 semanas

Na tarde desta segunda-feira, 24 de agosto, após a sessão da Câmara Municipal de Assis os vereadores foram comunicados sobre a volta do vereador Nilson Pavão, que estava de licença médica. Segundo seu suplente Ernesto Nóbile, "todos foram pegos de surpresa e sua volta para a Câmara é um erro absurdo, pois há no Ministério Público uma ação de interdição de Nilson Pavão, que o impede de responder por ele mesmo e consequentemente de reassumir o cargo de vereador".

Questionado sobre a interdição de Nilson Pavão, seu advogado Rafael Almeida, se limita a dizer que "o processo de interdição está aguardando a manifestação de um irmão do Nilson que mora em Andradina. O Ministério Público e o juiz querem saber se este irmão tem interesse e condições de ficar sendo o curador dele".

O vereador Ernesto Nóbile discorda da volta de Nilson Pavão pela sua condição física e mental, e aponta outra ilegalidade, além da sua interdição, que é a origem de sua licença e alta médica. "Nilson Pavão fora diagnosticado com problemas mentais, o que o deixa inapto para exercer sua função na Câmara. Inclusive, com diagnóstico de esquizofrenia, que é uma doença incurável. Além do mais, o psiquiatra dele é da rede particular e a lei preconiza que atestado médico deve ser expedido pela rede pública, pois ninguém garante que uma pessoa não compre um atestado de um médico particular", diz Nóbile.

Divulgação - Ernesto Nóbile, suplente de Nilson Pavão
Ernesto Nóbile, suplente de Nilson Pavão

Além de discordar da volta de Nilson Pavão para terminar o mandato, seu suplente Ernesto Nóbile ainda considera uma injustiça ele não ter sido comunicado sobre a volta do vereador que estava afastado por licença médica.

"Eu estou indignado com o que foi feito comigo. Uma injustiça! Eu fiquei sabendo na segunda-feira, 24, que ele retornaria. Nenhum vereador estava sabendo, em nenhum momento foi levado em pauta esse assunto, apenas fomos comunicados depois da sessão de segunda, quando a presidente da Câmara Professora Dedé nos pediu para permanecer online para um comunicado importante", se indigna Ernesto.

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