Professor da Universidade de Uberlândia fala sobre a cultura do milho aos agrônomos da Coopermota
O tema principal da conversa com os agrônomos esteve voltado ao controle de doenças do milho e a importância de manutenção do flora
Técnicos e agrônomos de diferentes unidades da Coopermota se reuniram na manhã desta quarta-feira para a palestra do professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Césio Humberto de Brito, especialista na cultura do milho. A partir do tema que deu ênfase à importância da manutenção da área foliar das plantas do milho, o professor trouxe dados sobre as formas de controle da cultura, tendo como foco principal da palestra, as doenças.
Brito destaca que a sugestão é que o produtor tente manter ao máximo a qualidade do folharal para que possa ter bons resultados a partir dos manejos aplicados no decorrer do desenvolvimento das plantas. Segundo ele, os tratos ligados a esta iniciativa melhoraram muito nos últimos anos, mas ainda há muito o que aprimorar. Para o controle de doenças, cita a necessidade do uso de fungicidas adotados sob recomendação do corpo técnico de assistência rural da Coopermota para a definição do momento e quantidade adequada, tanto no que se refere à eficiência do produto, quanto na indicação de viabilidade econômica.
Cerca de 20 profissionais do setor técnico da Coopermota estiveram presentes no evento, realizado a partir da iniciativa da Basf, a mais recente parceira da cooperativa na área de insumos. Na ocasião, também foram abordados assuntos relacionados ao uso de produtos específicos para o controle das doenças presentes na cultura do milho, aliado a melhorias fisiológicas das plantas, bem como a associação de insumos destinados à obtenção de resultados específicos em um sistema de manejo realizado por meio da aplicação de fungicidas.
O membro da área de desenvolvimento de mercado da Basf, Marcelo Katakura, cita que é necessário a realização de um acompanhamento sistemático da lavoura, desde o tratamento de sementes até a aplicação de defensivos, para obter uma boa produtividade. O tratamento de sementes deve contribuir para uniformizar o estande de milho, acelerar o crescimento da planta e ainda protegê-la de insetos variados.
Brito acrescenta que o tratamento de sementes protege a planta, porém por um período curto, daí a necessidade da adoção de defensivos complementares, os quais podem também contribuir na fisiologia do milho. "Não existe uma regra para a definição de aplicações necessárias para a lavoura, por isso é preciso acompanhar o desenvolvimento do milho e seguir as recomendações técnicas", diz.