Papa pune Padre Vicente por abençoar casamento gay
Punição de Padre Vicente inclui ficar 1 ano sem realizar matrimônio e 3 anos longe dos meios de comunicação
Apesar dos manifestos de apoio ao Padre Vicente ao ser suspenso da Igreja Católica por abençoar uma união homoafetiva e quebrar paradigmas, depois de 8 meses chega do Vaticano o Preceito Penal a ser aplicado ao Padre pelo ato praticado que contraria os princípios dessa religião.
Segundo o documento expedido pela Diocese de Assis, em 26 de agosto desse ano, Padre Vicente se arrependeu e pediu perdão pelo ato inconsequente de celebrar união estável homoafetiva, assim como ao eminente escândalo que isso causou, o que caracteriza, segundo o Vaticano má conduta de incentivo à cultura gay.
Ainda segundo o Preceito Penal, Padre Vicente tem consciência de que deve salvaguardar a salus animarum e corrigir e reparar o escândalo, além de se submeter à prescrição dada, entre elas:
- Continuar afastado do exercício ministerial até 7 de dezembro de 2020, sendo em seguida readmitido ao uso de ordens sagradas, com exceção da celebração do sacramento do matrimônio;
- Realizar curso sobre matrimônio segundo a perspectiva teológica, jurídica e pastoral;
- Permanecer afastado dos meios de comunicação até o ano de 2023; e
- Não exprimir juízo ou opinião sobre a doutrina da Igreja Católica no que se refere ao sacramento do matrimônio.
A reportagem do AssisCity tentou contato telefônico e por aplicativo do WhatsApp com Padre Vicente, para conhecer sua opinião de como ele recebe as punições aplicadas, mas até a divulgação desse texto não obteve retorno.
Confira abaixo o documento em sua íntegra: