MST arrenda terras perto do Horto de Assis e aguardam desapropriação de área para ocupar
Ana Maria de Moraes, do Acampamento Renovação, coordenado por é Luciano Lima, do MST do Estado de São Paulo, e não Luciano Matos, do Acampamento do Cervinho, contou que os membros do grupo tiveram de sair da área onde estavam, em Paraguaçu Paulista depois que a Justiça concedeu parecer favorável às empresas Raízen e ALL, que haviam entrado com ação de reintegração de posse.
O prazo para desocupação era até quatro de agosto, mas a coordenadora afirma que a decisão de sair antes foi para evitar confusões e expulsões, com presença da Tropa de Choque, poupando assim as pessoas de situações desagradáveis. Diz ainda que não pretende incomodar donos de fazendas e chácaras ao redor do acampamento, que a pretensão é permanecer sem causar transtornos, inclusive cuidando do próprio lixo.
As famílias devem permanecer no local onde acamparam pelo prazo de um ano ou até quando o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) fizer desapropriação da área pleiteada pelo MST, próxima a Assis. Caso isto não ocorra, o contrato com duração de 12 meses poderá ser prorrogado.