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Filas quilométricas continuam e postos começam a receber combustível com escolta

Sobre a possibilidade do aumento de preços, Stella diz que ainda não há previsões nesse sentido

Redação AssisCity

  • 30/05/18
  • 09:00
  • Atualizado há 338 semanas

Com a chegada de combustível nos postos de Assis, alguns estabelecimentos fecharam suas portas só às 2h desta quarta-feira e reabriram logo às 6h para dar conta de atender todos os clientes, como é o caso do Posto Panema, na beira da rodovia Miguel Jubran (SP 333).

De acordo com o gerente, a fila está durando cerca de duas horas, mas ninguém precisa se preocupar. "Temos combustível para trabalhar durante o dia todo hoje", conta.

No posto do Supermercado Avenida Max, os funcionários informaram que o atendimento foi realizado até às 23h, com reabertura das bombas às 8h. "Tivemos filas separadas de carros e motos para facilitar. Hoje pela manhã o pessoal chegou bem cedo e a fila já continua. Ainda temos combustíveis para hoje, mas não há previsão de até quando e nem quando outro caminhão irá chegar para reabastecer", explica.

De acordo com o presidente da Sincopetro de Assis, Antônio Francisco Stella, os caminhões estão chegando em quase todos os postos da cidade. "Eles vão chegar nos postos no decorrer do dia. Apesar disso, ainda teremos um período de 10 dias até normalizar, caso não ocorra corte de pedidos. Não existem caminhões em número suficiente para atender a demanda, então teremos que aguardar", afirma.

Sobre a possibilidade do aumento de preços, Stella diz que ainda não há previsões nesse sentido. "Ainda não sabemos se os postos conseguirão manter os preços ou se os reajustes serão elevados. Não temos previsão e saberemos somente quando chegar o combustível, pois veremos na nota fiscal qual será o preço", salienta.

Nesta terça-feira, 30, a Polícia Militar de Assis realizou cinco escoltas de caminhões, com o apoio da Polícia Rodoviária. As prefeituras solicitam as escoltas para serviços e emergência, enquanto as distribuidoras têm planejamento estratégico para saber onde a demanda precisa ser suprida. A partir disso, a escolta é solicitada e realizada pelas equipes policiais.

Na manhã desta quarta-feira, 30, a equipe do AssisCity conversou com Cristiano Obrelli, um dos representantes dos caminhoneiros concentrados no Posto Marajó. Ele informou que o grupo iria realizar uma reunião para decidir os próximos passos da mobilização, que já dura 10 dias.

Fila logo pela manhã no Posto Panema

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