Em sessão tumultuada, vereadores aprovam manutenção de subsídio e rejeitam denúncia contra Nóbile
Subsídio dos vereadores foi mantido em R$ 5.184,42 e do presidente em R$ 5.732,50
Em sessão bastante conturbada, com vários projetos importantes, além do pedido de afastamento do vereador Ernesto Nóbile, e discussão entre companheira do Nilson Pavão e seu advogado, o Projeto de Resolução 1/2020, que fixa o subsídio dos vereadores e presidente da Câmara para a Legislatura 2021/2024, foi aprovado por nove votos favoráveis e 4 contra.
A proposta apresentada pela Mesa Diretora mantém o subsídio dos vereadores em R$ 5.184,42 e do presidente em R$ 5.732,50.
Votaram contra os vereadores Carlos Binato, Bigode, Chico Panela e Timba.
Comissão Processante e pedido de afastamento
Foi rejeitado o requerimento de autoria de Elielton Quini pedindo a instalação de uma Comissão Processante e o afastamento do vereador Ernesto Nóbile, PRP, por quebra de decoro parlamentar por "ferir o princípio constitucional da moralidade e ofender a dignidade humana, contribuindo para o agravamento da saúde do vereador Nilson da Silva 'Pavão', que encontra-se afastado por recomendação médica".
Votaram por acatar a denúncia os vereadores André Borracha, Chico Panela e Timba. Houve um voto de abstenção, do vereador Eduardo de Camargo Neto.
Discussão entre companheira de Nilson Pavão e seu advogado
A companheira de Nilson Pavão, que se encontra hospitalizado com graves problemas de saúde, adentrou o plenário da Câmara durante a Sessão Ordinária pedindo para ser ouvida pelos vereadores e teve início uma discussão entre ela e o advogado Rafael Almeida, que cuida das questões legais e jurídicas de Pavão. Ambos se exaltaram e foi necessária a presença de policiais para retirá-la do plenário.