APASS: uma história de amor pelos animais silvestres
A associação começou a ser desenhada por Aguinaldo Marinho de Godoy, o Marinho, em 1997.
Fernando Nascimento
- 21/06/23
- 09:00
- Atualizado há 74 semanas
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Série 118 anos de Assis
Uma ONG que surgiu pela necessidade de abrigar, tratar e devolver à natureza animais silvestres, abundantes em nossa região, e muitas vezes vítimas de atropelamentos, capturas criminosas, tráfico, caça predatória e outras situações. Hoje, contaremos a história da APASS, Associação Protetora de Animais Silvestres, com informações retiradas do site e redes sociais da entidade.
A associação começou a ser desenhada por Aguinaldo Marinho de Godoy, o Marinho, em 1997. Ele era da corporação do Corpo de Bombeiros em Assis e, como participava de ocorrências de resgate e captura de animais, enxergou a necessidade da existência de um local adequado para receber os bichos.
Algum tempo depois, no ano 2000, Marinho foi convidado pela Procuradoria da República de Marília, para fazer parte de um programa, do qual seria fiel depositário de animais silvestres apreendidos na região, dando início ao processo de formalização da associação. No mesmo ano, foi reconhecida como de Utilidade Pública pelo Município de Assis, por meio do Projeto de Lei nº 3.956 de 22 de setembro.
A APASS é uma Associação sem Fins Lucrativos, Organização não Governamental, de defesa dos Direitos Sociais Atua na defesa do meio ambiente, em especial à fauna silvestre, educação ambiental, ação social e atividades de apoio técnico/científico.
A entidade está devidamente cadastrada, licenciada e homologada nos seguintes órgãos IBAMA, Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo DEFAU/SMA/SP, CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), CONSEMA (Conselho Estadual do Meio Ambiente), Procuradoria da República de Marília, Vara de Execuções Criminais de Assis e ONU (CSO Net - Civil Society Network).
Atende aos órgãos competentes e empresas parceiras de Assis e região, e também de todo o Estado de São Paulo, além do norte do Paraná, Mato Grosso do Sul e sul de Minas Gerais. Os objetivos são atender animais silvestres feridos, abandonados ou apreendidos, fazer palestras e educação ambiental, contribuir na criação e aplicação de políticas públicas de proteção à biodiversidade e combate ao tráfico e comércio de animais silvestres.
Alguns dos Projetos da APASS:
Projeto Arca de Noé, mantenedouro de fauna silvestre, soltura e monitoramento, formado pelo CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres e pelo CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres);
Projeto Semeador, que oferece aulas de educação ambiental e parceria com a Secretaria da Administração Penitenciária e Vara de Execução Criminal, para cumprimento de penas revertidas em prestação de serviços comunitários.
I.A.E.P - Instituto APASS de Educação e Pesquisa.
Museu de História Natural, um projeto em desenvolvimento que manterá um banco de dados genéticos e peças de acervo para visitação, pesquisa e contemplação, com o material descartado de animais que venham a óbito ou encontrados e encaminhados à APASS pelos diversos órgãos.
Alguns dos órgãos e empresas parceiras da APASS são o CIVAP (Consórcio Intermunicipal Vale Paranapanema), a Agrícola Nova América, a Assocana, as usinas Água Bonita, Agroterenas, Cocal e São Luis, as concessionárias Eixo SP e Entrevias, a Energisa, o Consórcio de Produtores Rurais de Platina e Região e a Prefeitura Municipal de Salto Grande e os Supermercados Avenida.
Além do Marinho, presidente, fazem parte das APASS a diretora Natalia e a bióloga Andréia. Os telefones para contato são o (018) 99700 3646 e 99796 3646, e a sede fica na Estrada da Cabiúna, Km 1.
A APASS, desde a sua fundação, já atendeu mais de 25.000 animais silvestres de inúmeras espécies. Mais de 23 anos de histórias de amor e preservação da vida.