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Médico mostra 5 dicas para viajar de avião com medicamentos

Remédios de uso contínuo demandam maior atenção dos viajantes. Veja como evitar problemas

Divulgação

  • 02/02/22
  • 15:00
  • Atualizado há 147 semanas

Com a chegada do período de férias, muitos já estão arrumando as malas para partir ao destino escolhido. Mas, antes do embarque, é importante ficar atento a certas regras de viagem: além dos cuidados essenciais por conta da pandemia, como o uso de máscaras, passaporte de vacina e seguro-viagem com cobertura para Covid-19, o transporte de medicamentos, em especial os de uso contínuo, também merecem atenção especial do viajante.

Para garantir a segurança e tranquilidade dos turistas, o Dr. José Sallovitz, gerente de atendimento médico da Allianz Travel, empresa de seguro-viagem que, no Brasil, atua como representante da Allianz Seguros, apresenta 5 dicas preciosas para se evitar "dores de cabeça" na hora de aproveitar a viagem de férias. Fique atento e boa viagem!

1: Medicamentos de uso contínuo

Sallovitz explica que passageiros que fazem uso de medicação contínua ou controlada podem viajar tranquilamente portando os mesmos, desde que tomem algumas medidas preventivas. Apesar de não ser obrigatório em viagens dentro do Brasil, é recomendado levar uma prescrição médica com o nome do viajante em destaque e onde constem os medicamentos utilizados cotidianamente e que estão sendo transportados.

Já se o destino for no exterior, pode haver diferentes normas sanitárias sendo recomendado que o passageiro leve consigo também uma versão da receita em inglês e, se possível, a nota fiscal dos medicamentos. Aos usuários de benzodiazepínicos e hipnóticos recomenda-se inclusive, checar se o medicamento utilizado é permitido no país de destino.

2: Qual a quantidade devo levar?

Para calcular a quantidade ideal de medicamentos, leve em consideração o número de dias que você irá passar fora. Multiplique pelo número de comprimidos/gotas tomados diariamente e você terá a quantidade exata. Entretanto, uma boa dica é levar uma quantidade extra, para uma semana a mais, por exemplo, caso a sua viagem de retorno tenha que ser adiada.

3: Comprando medicamentos no exterior

O Doutor alerta que a prescrição médica brasileira não tem validade no exterior. Sendo assim, o viajante teria que passar em consulta em um hospital ou clínica locais para solicitar uma receita do país em questão. Vale ressaltar que consultas clínicas não emergenciais, como essa, não estão cobertas pelo seguro-viagem. Por isso, previna-se e leve a quantidade correta dos seus medicamentos.

4: Transportando os medicamentos com segurança

Outra dúvida muito comum dos viajantes é em relação às regras para transportar os medicamentos. De acordo com Sallovitz, durante a viagem, é aconselhável transportar os remédios sempre na bagagem de mão e dentro dos blísteres, a embalagem original do medicamento. Assim, caso um imprevisto como extravio da mala aconteça, você terá os seus remédios consigo, o que no caso de medicamentos de uso contínuo é de extrema importância.

5: Atenção a medicamentos que não necessitam de receita

Por fim, o Dr. Sallovitz reforça que alguns medicamentos de uso irrestrito aqui no Brasil, como a Dipirona Sódica, por exemplo, são proibidos em certos países, como nos Estados Unidos. Outro ponto de atenção é o uso de anti-inflamatórios. Em muitos países do exterior a sua compra só é possível com uma prescrição médica local. Por isso, vale a pena conversar com seu médico e levar em sua bagagem esse e outras medicações básicas, mesmo que seja apenas por precaução.

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