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As clínicas de saúde ao redor do mundo já começaram adotar as criptomoedas como formas de pagamento para atender pacientes internacionais, facilitando e impulsionando assim o turismo médico.
Uma das principais razões para o uso da criptomoeda é a segurança, explica Peter Sasaki, gerente da CGS Associates, e especialista do setor, em entrevista para a revista Forbes. "A segurança das transações proporcionada pela tecnologia blockchain coloca as criptomoedas em um patamar superior para o acesso ao sistema de saúde internacional. Não se trata apenas de preço e potencial de apreciação da criptomoeda. Está mais relacionado à segurança proporcionada pela tecnologia blockchain", explica Sasaki.
Criptomoeda ou moeda digital é o meio de troca, criado e armazenado eletronicamente em blockchain, utilizando técnicas de encriptação para controlar a criação de unidades monetárias e verificar a transferência dos fundos . Bitcoin é a o exemplo mais conhecido.
Existem sites onde pode-se encontrar mais informações sobre o que é bitcoin, como funciona e como comprar bitcoin e outras criptomoedas no Brasilatravés dos serviços online internacionais, como explicado no Guia do Bitcoin.
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Por que é mais seguro?
Como o próprio nome diz, blockchain é uma cadeia (chain) formada por blocos (blocks) digitais, que contêm os registros das transações. Blockchain consiste em um registro (ledger) descentralizado de transações realizadas de ponto a ponto em uma rede. Utilizando essa tecnologia, os participantes podem confirmar as transações sem a necessidade de uma autoridade central para autenticação.
Cada bloco é conectado a demais blocos, antes e depois de cada transação. Isso torna difícil adulterar um único registro porque um hacker teria que alterar não só o registro dentro de um bloco, como também todos os outros blocos a ele relacionados para evitar detecção.
Novas oportunidades
As criptomoedas oferecem a oportunidade de ampliação dos serviços financeiros. Apesar de a moeda digital ainda não ser regulamentada pelo Banco Central, os comerciantes podem se beneficiar ao aceitar a moeda virtual. Segundo o economista e especialista em Bitcoin Adilson Silva, do grupo Mazars Cabrera, em entrevista à revista Época, afirma que "os comerciantes ganham duas vezes: vendem o produto sem o desconto de taxas do banco e também se beneficiam da variação positiva da moeda. É um caminho sem volta, assim como o cartão de crédito foi em sua época".
Já existem hoje no mundo mais de 11 mil estabelecimentos que aceitam as criptomoedas como meio de pagamento. No Brasil, o mercado ainda é pequeno. São 180 locais cadastrados, concentrados nos estados de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.
Atualmente, é possível comprar cartões de presente (gift cards) online com criptomoedas, através das lojas virtuais Gyft e eGifter. Caso deseje viajar, para vôos e hotéis há portais como Expedia, CheapAir e SurfAir, que aceitam as criptomoedas. Há ainda a incrível opção de viajar para o espaço com a Virgin Galactic.
No Caribe, por exemplo, onde grande parte da população não tem acesso ao setor bancário, as criptomoedas já representam uma opção às restrições impostas pelos Estados Unidos às reservas cambiais baseadas em dólar.
Além do Bitcoin, há também outras moedas digitais, como Ethereum (ETH), Litecoin (LTC), DASH, Monero (XMR) etc.