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Será que é tudo culpa da genética?

Colunista - Cláudia Bueno

Cláudia Bueno

  • 29/05/22
  • 12:00
  • Atualizado há 130 semanas

A teoria aliada à prática no dia a dia do profissional de Educação Física é muito válida para definirmos um padrão simples e claro daquilo que vivenciamos nos atendimentos.

Não digo padrão, porque não há, mas sim, a grande maioria dos meus clientes, seguem uma linha muito tênue, entre acreditar no que disseram para eles e de entender o que realmente acontece dentro de casa.

Certos conceitos se repetem e alguns padrões carregamos desde o ventre de nossas mães até os dias de hoje e outros criamos ao longo de nossa jornada. Hoje quero escrever sobre o padrão da genética! Recebo muitos comentários e escuto muitas conversas sobre: "minha genética não me favorece", minha família é toda obesa, minha genética é de ser obesa também"...e por aí vai.

A genética tem uma grande parcela de responsabilidade sim em diversas doenças como a obesidade e doenças como diabetes, osteoporose, hipertensão arterial, câncer, entre outras, mas será que é tudo culpa da genética???

Vamos lá: estudos divulgados recentemente relacionou a obesidade muito mais a fatores ambientais do que genéticos. Mas o que seriam fatores ambientais? São os fatores relacionados aos ambientes externos como estilo de vida, locais que frequentamos, pessoas que convivemos e a prática de exercício físico.

Talvez a "culpa da genética" nem seja tanto dela, talvez esteja muito mais relacionada aos hábitos de vida que aprendemos com nossa família, e que por carregar, passamos adiante.

Talvez a nossa despensa, nossa geladeira e nosso prato de comida ou copo de bebida, esteja muito mais relacionado às nossas doenças do que nossa genética.

Não quero dizer aqui que a genética não interfere, mas nossos hábitos ditam nossa vida, então, por que não procurar melhorá-los? Por que não criar um hábito novo como a prática de exercício físico? Por que não mudar alguns hábitos alimentares para ter sim mais saúde e qualidade de vida?

Vamos parar de culpar a "coitada" da genética e assumir nossas responsabilidades de saúde, de nos colocar como prioridade, de fazer diferente e como sempre digo: não precisa começar muito grande, comece pequeno e aos poucos vá aumentando a frequência do exercício físico, reduza um habito alimentar ou troque devagar, que no final do mês você verá que o pequeno se tornou muito GRANDE para sua VIDA!

Não esqueça, CORAGEM, AMANHÃ É SEGUNDA-FEIRA, e toda segunda feira é um ótimo dia para COMEÇAR OU RECOMEÇAR!!!

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