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Relatos de um "peba" - Retomada das provas e competições

COLUNISTA - Renato Piovan

Divulgação - Renato Piovan

  • 10/06/22
  • 08:00
  • Atualizado há 128 semanas

Com o final da pandemia de Covid-19 se aproximando, temos acompanhado em toda a nossa região a retomada de eventos esportivos e culturais, reunindo atletas, artistas e grandes públicos ávidos por apresentações ou competições. Afinal, foram mais de dois anos sem qualquer possibilidade de aglomeração e mobilização. Isso, é claro, para aqueles que não sucumbiram à tentação de uma festinha ou evento clandestino.

O ciclismo, por se tratar de um esporte que pode ser praticado sozinho, ainda conseguiu manter seus adeptos na ativa. Foram muitas trilhas solitárias pela zona rural da cidade e municípios vizinhos.

Essa prática sem companhia não é a mais indicada (pois podem haver imprevistos onde podemos precisar da ajuda de alguém), mas era o que podia ser feito em plena pandemia. E tem mais. Se você não consegue passar ao menos uma hora e meia apenas com você mesmo, alguma coisa anda muito errada nessa cachola.

Assim como todos os demais eventos esportivos e culturais estão retornando, com o ciclismo não é diferente. Aos poucos as atividades vão recomeçando e o segundo semestre está recheado de provas, rachões e pedais solidários.

Para nós, pebas, é momento de rever os companheiros de pedal, reunir a galera e desopilar o fígado. Serão momentos de muita descontração e divertimento. Quem quiser ir para competir, ganhar troféu, prêmio, etc, boa sorte. Nós vamos curtir as paisagens, tirar muitas fotos, participar de animadas resenhas durante o pedal, nos pontos de apoio e também no encontro após as provas.

Dentre os pedais desse semestre temos, por enquanto, o 3º Desafio Solidário de Maracaí (dia 19/06), Pedal Solidário de Cândido Mota (25/06), Café com Bike - Pedal Solidário de Florínea (10/07), Ciclo Rota Forno da Onça de Assis (17/07), 3º Desafio Life Adventure de Assis (04/09) e Pedal em Prol da APAE de Palmital (18/09). E mais eventos devem surgir em breve.

A vida do ciclista é assim. Utilizando de frases mais do que manjadas, dizemos sempre que "a nossa diversão começa onde o asfalto termina". "Nossa alegria é voltar sujos, porém de alma lavada". "Para nós, a trilha foi boa quando foi muito ruim".

Divulgação - Renato Piovan, ciclista - Foto: Divulgação
Renato Piovan, ciclista - Foto: Divulgação

Então, vamos pedalar, vamos nos divertir. Lembrando sempre que a grande maioria dos eventos de ciclismo desse ano têm cunho solidário. Vamos participar e colaborar com entidades da região. "Há bikes que vêm para o bem" (outra frase manjada).

Porém, não esqueçamos jamais de que a pandemia não chegou ao fim. Muitas vidas ainda são ceifadas e existem muitos casos ativos em diversas cidades. Todo o cuidado que ainda puder ser tomado para nos proteger e proteger aos outros sempre é bem-vindo.

Agora, bora fazer aquela manutenção na bike, comprar uns suplementos, colocar aquela roupa de ciclismo (que no pós-pandemia ficou ainda mais apertada do que já era) e vamos nos divertir. Foram anos muito difíceis e devemos celebrar a vida.

E nossa maneira de celebrá-la é acordar às 5 horas da manhã e curtir um belo pedal. Sabemos que é difícil de entender essa paixão. Mas, parafraseando simploriamente o palmeirense Joelmir Beting: "Explicar a emoção de ser ciclista, mesmo que amador, a um ciclista, é totalmente desnecessário. E a quem não é ciclista... É simplesmente impossível!".

Nos vemos nas trilhas (e nas provas) por aí.

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