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O Preço da Corrupção

COLUNISTA - Professor Thiago Hernandes

Prof. Me. Thiago Hernandes

  • 22/06/22
  • 08:00
  • Atualizado há 126 semanas

Oriundo do Latim corruptos, o termo corrupção significa quebrado em pedaços. Por sua vez, no Português formal, sua origem vem do verbo corromper, que significa a utilização do poder ou autoridade para a obtenção de vantagens pessoais direta e/ou indiretamente em detrimento da lei e de terceiros.

E é exatamente neste contexto que busco por meio de uma linguagem acessível abordar elementos conectados à temática chave deste texto.

Quem de nós não se deparou com discussões e/ou notícias abordando este tema? Seja sobre os seus praticantes bem como sobre as consequências, passando sobretudo pelas "causas".

Em um primeiro momento é muito recorrente as pessoas associarem atos corruptos ao meio político partidário, não estranho, visto que as notícias sobre o tema quase em sua totalidade estabelecem esta conexão.

Divulgação - Professor e Mestre Thiago Hernandes - Foto: Divulgação
Professor e Mestre Thiago Hernandes - Foto: Divulgação

Todavia, não é apenas neste meio em que esta asquerosa prática ocorre. A corrupção pode ocorrer em diversos outros ambientes e contextos. O primeiro passo para que este mal se consolide e propague é a necessidade da existência dos dois personagens chaves: o corruptor e o corruptível.

Após o 'enlace' destes personagens é que todo o processo se desenvolve, tendo sua alçada de abrangência bastante variável, compreendo do micro ao macro cosmo.

É nesta perspectiva que as consequências começam a se manifestar, quando alguém se beneficia às custas de um terceiro e das normatividades vigentes, vários ônus emergem, tornando a sociedade como um todo, vítima destes inescrupulosos praticantes.

Assim, dentre as consequências desde mal tem-se:

• Gestão ineficaz dos recursos públicos;

• Reduções na qualidade e qualidade de serviços e equipamentos públicos;

• Perda na qualidade de vida da maioria da população;

• Etc;

Mas como combater este mal? E possível imaginar que algum dia estaremos livres destas práticas? Para perguntas complexas não se pode esperar respostas simples, contudo há caminhos a serem trilhados para que haja o fim ou ao menos sua redução.

Segundo o site transparenciainternacional.org.br por meio de uma metodologia de avaliação em que os países são classificados conforme seu grau de corrupção em uma escala de pontuação que varia de 0 (mais corruptos) a 100 (menos corruptos), o Brasil no ano de 2021 ficou na posição 96 de um total de 180 países com 38 pontos alcançados de 100 possíveis.

Analisando esta mesma tabela, foi possível constatar que os países com melhor posição são os mesmos que apresentam melhores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), bem como o inverso também é verdadeiro.

Dentre os melhores qualificados tem-se:

Divulgação

Já em relação aos piores qualificados tem-se:

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No que diz respeito ao enfrentamento da corrupção, sinergias de ações são cabíveis, indo da punição aos que a praticam até o combate à sensação de impunidade que muitas vezes alimentam esta recorrente prática em nossa sociedade.

Paralelamente a isso, é fundamental que da gênese do processo de educação - escolar e no seio familiar - às ações cotidianas nos meios públicos e privados, a construção de pilares de repulsa a estas práticas sejam edificadas de forma sólida, responsável e duradoura.

O tempo para a construção deste novo cenário não é curto, os obstáculos a serem superados são e serão enormes, porém o quanto mais cedo e eficaz agirmos, menos tarde poderemos ter a chance de sonhar com um presente e futuro melhores!

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