O Brasil vai as urnas!
COLUNISTA - Professor Thiago Hernandes
O tão esperado dia 30/10/2022 está chegando. Muitas expectativas e torcidas envolverão o dia, afinal o exercício do voto é a representação das conquistas de um Estado Democrático de Direito.
Como em todo processo eleitoral, cada candidato busca por meio de seus corregionários e comitiva técnica propagar seus projetos. Todos apostam em suas qualidades e garantem poder fazer o melhor.
Até aí tudo bem.
Porém, neste ano o comportamento de muitos eleitores está chamando a atenção.
Atos de violência estão permeando as campanhas em diferentes localidades do país fazendo acender uma luz de preocupação.
Qual o motivo de tanta rivalidade? O que leva pessoas agirem com atos extremos ceifadando vidas? De que vale desentendimentos por intolerância entre amigos e familiares?
Vejo nisso tudo triste sinal de desequilibrio nas relações interpessoais, na fragilidade dos valores e das referências de vida em sociedade.
Votar é ato de expressão cuja liberdade de escolha não pode ferir ou extrapolar a esfera da dignidade, do respeito mútuo e da cidadania.
As pessoas parecem ter esquecido que por trás de cada eleitor há um pai, uma mãe, um filho, um amigo, com quem convivemos, nos apoiamos. Tudo que causar trauma e discórdia nessas relações afetará uma história de vida.
Não há necessidade disso. O universo está saturado de agressões e tem dado muitos sinais. O retrovisor da história nos faz lembrar dos horrores sofridos pela humanidade quando a prepotência e arrogância ocuparam o espaço do discernimento e equilíbrio.
No dia seguinte às eleições, cada um de nós retomará a vida como era antes. Os candidatos, sejam eles ganhadores e perdedores, também.
O dia 30/10 deve ser comemorado como dia de festa da democracia. Vale ser lembrado que por muitos anos o país vivenciou a dor da repressão e opressão. Muitos lutaram e outros perderam suas vidas para que dias como estes pudessem ser vivenciados com alegria, segurança.
Nada de imposições, ofensas e brigas tolas, desnecessárias, comportamentos "infantis e birrentos".
Devemos olhar o outro muito além do viés político.
O que ficará após a eleição?
Pense nisso.