ESG não é só politicamente correto: como ingressar no mercado ESG?
COLUNISTA - Elisa Barbosa
Há algum tempo, a pauta ESG deixou de ser apenas política para atuar diretamente no cotidiano das empresas. No ano de 2021, segundo dados da consultoria Morningstar, os ativos do fundo ESG atraíram mais de US$185 bilhões, apenas no primeiro trimestre.
A motivação dos investidores vai desde as questões com a mudança climática, até a busca por fontes de energia limpa.
O projeto Pacto Global, da ONU, apresentou um relatório para o Observatório 2030, com 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Dentre eles, estão a agricultura sustentável, energia limpa, inovação, cidades sustentáveis, consumo e produção responsáveis, ação contra a mudança global do clima, e as empresas que se comprometem com tais ODS saem na frente no quesito investimento.
O Brasil, por exemplo, tem como opção de investimento o ESGB11, um ETF - Exchange Traded Fund ou Fundo de índice cujo objetivo é acompanhar a performance de benchmark, coletivo e dividido em cotas de participação - lançado pelo Banco BTG Pactual. O benchmark replicado pelo ESGB11 é o Índice S&P/B3 Brazil ESG. Esse indicador mede o desempenho de empresas com as melhores práticas de sustentabilidade baseadas em ESG.
Dentre os benefícios de se investir em ETF, destaca-se a diversificação, tendo em vista que as carteiras destes fundos são compostas por múltiplos ativos, o que resulta, também, em maior acessibilidade. No entanto, trata-se de uma alternativa de investimento de renda variável, já que é extremamente influenciada pelo mercado. Para saber o momento de investir em um ETF, é preciso avaliar o seu perfil de investidor e seus objetivos no mercado financeiro.