Cirurgia Plástica Contemporânea: Suas frentes, ações e reflexões
Por Dr. Ricardo Estafani
Você sabia que a Cirurgia Plástica é um campo da medicina que vai muito além da vertente estética apenas? Os cirurgiões plásticos por formação são capacitados em tratar diversas áreas dentro da especialidade tais como úlceras de pressão, traumas de mão, fraturas de face, queimaduras, neoplasia de mama e suas reconstruções, malformações congênitas tais como anomalias de mâo e de orelha, entre muitas outras frentes da prática médica.
Essa reflexão se faz importante principalmente no ocorrido nas últimas duas décadas, em que a massificação da especialidade foi concentrada mais na área estética. Por óbvio, fazemos lipoaspirações convencionais e em HD, mamoplastias, cirurgias da face, otoplastias. Implantamos silicones e aplicamos toxinas botulínicas, bioestimuladores de colágeno e ácido hialurônico. Porém, também atuamos na linha de frente em se tratando de traumas e reparações de urgência, inclusive dentro de Pronto-Socorro e de atendimentos em UTI.
Dicotomizamos a Cirurgia Plástica como estética ou reparadora, para fins de classificação segundo os ditames da Agência Nacional de Saúde. Todavia, cabe lembrar que ambas as cirurgias visam a reparação e a melhor estética possível. Em verdade, cabe lembrar ao leitor que ao cirurgião plástico não cabe a promessa de resultados. Nessa toada, utilizar por exemplos, softwares para prever um resultado cirúrgico pode ser danoso e perigoso para o binômio médico e paciente. Somos sim, uma especialidade da forma e cuja atenção é o melhor resultado estético possível aquela paciente frente a indicação cirúrgica precisa. Entretanto cabe lembrar que cada organismo se comporta de determinada forma. A cicatrização e os resultados poderão ser diversos aplicando uma mesma técnica cirúrgica em pacientes diferentes por exemplo.
Sendo assim, não devemos nos seduzir por fotos de antes e depois, geralmente estampadas e eticamente faltosas de pacientes expostos por profissionais moralmente falhos. As fotos de antes e depois só devem ser expostas em eventos científicos, sem identificação dos pacientes e a longo prazo de pós-operatório. Aquele cirurgião que expõe a técnica cirúrgica como única, como sendo referência, dentro de centros-cirúrgicos, expondo seu paciente e seu ambiente de trabalho, sem sombra de dúvidas fere o código de ética médica e ludibria a população enganosamente sobre a especialidade e sobre resultados cirúrgicos. Como diria o bom e velho ditado: "Em terra de cego, quem tem um olho é rei".
Portanto prezado leitor, escolha seu cirurgião plástico pelo seu currículo, pelas indicações de pacientes e por sua sinceridade e honestidade em tratar tanto a medicina como seu paciente, de forma individual, científica e plena. Lembre-se: a informação é a melhor maneira de termos a tranquilidade nas escolhas envolvendo a cirurgia plástica.
Serviço:
Dr. Ricardo Estefani
Consultório: Instituto Demian, Rua: Dra. Ana Barbosa, 1086
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