Amor e Trovão
COLUNISTA - Fernando Nascimento
O dia 07 de julho marcará a estreia da próxima produção da Marvel Studios: Thor, Love and Thunder ou, em português, Amor e Trovão. Num cinema perto de você.
A indústria cinematográfica é especialista na arte de despertar emoções. Seres humanos são emocionais. Isso é fato. Não é exagero afirmar que nunca se focou tanto na experiência das pessoas como nos dias atuais.
O novo capítulo do MCU vai agradar tanto a quem gosta de ação, como a quem curte uma comédia romântica. O título Amor e Trovão nos dá uma ideia sobre isso. E foi covardia usar Sweet Child O' Mine, do Guns N' Roses, como trilha musical do teaser. Bora lá gastar mais alguns reais no cinema.
E diga não aos spoilers. Não quero falar sobre o filme.
Vamos conversar sobre emocionar. Utilizar estratégias que fazem com que as pessoas tomem decisões que, normalmente, não tomariam se considerassem apenas a razão.
Uma equipe da "University Of California - Berkeley", realizou no ano de 2017, um experimento com 853 pessoas, divididas em 3 grupos. Elas foram expostas a 2185 vídeos diversos na internet, curtos e sem áudio, e descreveram o sentimento percebido após a sessão.
O estudo identificou 27 emoções distintas nas respostas fornecidas pelos participantes.
Dados como estes confirmam a necessidade de trabalharmos para despertar as emoções de nossos clientes. Filmes, músicas, livros, comerciais, documentários, e muitos outros meios, utilizam amplamente este lado emocional.
As pessoas compram a todo momento. Muitas vezes por impulso, pois receberam o gatilho mental certo, em um momento com emoções à flor da pele.
Aliás, gatilhos mentais são meios que ajudam a fazer um discurso persuasivo, aliado a outros elementos de comunicação.
Robert B. Cialdini, professor Ph. D. norte-americano, os descreveu em seu livro "As Armas da Persuasão", traduzido para a Língua Portuguesa em 2009: reciprocidade, compromisso e coerência, aprovação social, afeição, autoridade, escassez e influência instantânea.
Qualquer dia destes, abordaremos estes gatilhos mais a fundo.
A não ser que você não queira vender ou prestar um serviço, vale a pena pensar em despertar emoções em seu cliente.
E não precisa ir para o "lado negro da força". É possível utilizar o marketing emocional e ser verdadeiro, de uma forma que você e seu cliente possam ganhar.
Como diria o rei: "são tantas emoções".
Explore-as bem, sem moderação.
Abraço!!