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Assunto "UTI da Santa Casa" domina a sessão da Câmara
Vereadores se manifestaram no sentido de evitar que aconteça a suspensão dos serviços
Redação AssisCity.com/Foto: Divulgação
- 07/06/16
- 14:00
- Atualizado há 440 semanas
Por mais de uma hora durante a sessão da Câmara Municipal de Assis da noite de 6 de junho, um mesmo assunto - que não fazia parte da pauta de votação - dominou os debates dos vereadores: o possível fechamento dos 10 leitos de UTI da Santa Casa de Assis previsto pela provedoria para o dia 19 de junho. A partir de então, novos pacientes não seriam admitidos e os que estiverem internados permanecerão até terem alta.
Mas o foco geral dos vereadores que se manifestaram foi no sentido de evitar que aconteça a suspensão dos serviços da Unidade de Terapia Intensiva na Santa Casa. Quatro vereadores, Paulo Mattioli, Edson de Souza, Adriano Romagnoli e Valmir Dionizio, representaram os 15 em uma reunião no dia 3 de junho, com o provedor Seijin Higa, com funcionários do setor Administrativo e com o prefeito Ricardo Pinheiro. O que aconteceu na reunião foi comentado na Sessão Ordinária, inclusive por vereadores que não foram ao encontro, mas disseram que estão acompanhando a situação.
O entendimento comum é de que deve haver um esforço conjunto dos vereadores e prefeitos de todas as cidades da região que encaminham pacientes para Santa Casa de Assis, busca de apoio de deputados estaduais, deputados federais e ministros do governo interino para pressionarem o Ministério da Saúde a apressar o credenciamento da UTI na Rede de Urgência e Emergência para elevar os repasses federais de R$ 116 mil para perto de R$ 300 mil mensais, que é a média de custos por mês.
Outra pressão a ser feita, cobrada pelos vereadores, é ao Governo do Estado, através da Secretaria Estadual da Saúde, que desde março se prontificou a ajudar a resolver a situação, com um repasse mensal de R$ 86 mil.
Alcides Coelho (PSDB) leu na Tribuna um ofício em que o Estado, mesmo não tendo tal obrigação, se comprometeu a ajudar. Valmir Dionizio (PSD), contestou: "Mas esses repasses ainda não aconteceram e já seriam suficientes para dar sobrevida à UTI por mais algum tempo, segundo nos disse o provedor Seijin Higa na reunião da semana passada".
